Acontece um debate interno no PSDB acerca de um convite ao professor Minoru Kinpara, para que se filie ao partido e venha ser o candidato a prefeito de Rio Branco, na eleição do próximo ano. A confirmação, com exclusividade, foi feita ontem à coluna pelo vice-governador Major Rocha (PSDB). “Não se trata de iniciativa minha, eu apenas tomei conhecimento”, disse o tucano. Perguntado qual seria a sua posição, se o PSDB deliberar por apoiar o Minoru Kinpara como candidato à PMRB, Rocha foi pragmático: “vou acatar na íntegra. Sempre respeito o que o meu partido decide”. Para ele, o PSDB não pode deixar de ter candidato próprio a prefeito da capital em 2020. “E acho que o Minoru seria um candidato muito forte”, comentou. Minoru disse há poucos dias à coluna que não estava no foco uma candidatura a prefeito, mas também não a descartava. Ressalvou na breve conversa que, se isso vier a ocorrer não será pela REDE e nem pelo PT, mas por um partido estruturado. Na eleição para o Senado, Minoru teve 75 mil votos na capital, sem um partido organizado, praticamente só, fazendo uma campanha isolada e sem recursos. A declaração do vice-governador Rocha embute uma simpatia pelo seu nome. É mais uma pedra no tabuleiro de xadrez para a sucessão municipal.
NOMES FALADOS
Há outros nomes citados para a disputa municipal do próximo ano, em Rio Branco, como o da prefeita Socorro Neri (PSB), do Coronel Ulisses Araújo (PSL), do deputado federal Alan Rick (DEM), do deputado Roberto Duarte (MDB), Pedro Longo pelo PV e, naturalmente, um nome do PT, ainda não discutido dentro do partido. É um quadro repleto de figuras qualificadas.
ELEIÇÃO EQUILIBRADA
Pela qualidade e densidade eleitoral dos nomes postos, pode-se prever que a eleição do próximo ano para a prefeitura de Rio Branco começa sem um favorito disparado.
NÃO DEVE DEMORAR
A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), nunca me falou nada sobre a hipótese, mas arrisco com base em outras fontes dizer que, ela não deve disputar a reeleição pelo PT.
ARTICULANDO NOVO PARTIDO
Um aliado próximo ao deputado Ney Amorim (sem partido) revelou ontem à coluna que o parlamentar se encontra de férias no Peru, mas garante que está em articulação política para assumir o comando de um partido, devendo para isso, no retorno, tratar do assunto, em Brasília. Não quis revelar qual a sigla em pauta, mas deva ser uma que abrigue todo grupo.
NOMES NA PAUTA
Ney Amorim, que deixou o PT após uma perseguição feroz à sua candidatura ao Senado pelo então governador Tião Viana (PT), num fogo amigo, saiu fortalecido com uma boa votação. Deverá fazer convites ao ex-prefeito Rodrigo Damasceno e à prefeita Fernanda Hassem, ambos do PT, para a montagem de aliança política. Fernanda e Ney conversaram, no sábado passado.
NOVIDADES EM BREVE
Perguntei via mensagem se procedia a notícia de que estava a um pulo de filiar-se ao PP do governador Gladson Cameli. A prefeita Fernanda Hassem (PT), foi taxativa: “não”. E completou numa frase enigmática, de que esta semana estaria na capital e teria “novidades” a me passar.
PT DE ORELHA EM PÉ
Conversei ontem com um amigo do PT sobre a possibilidade da saída da prefeita Fernanda Hassem (PT) do partido. Falou que não sabia nada a respeito, mas ressaltou que se isso vier a ocorrer, o partido terá outro candidato a prefeito de Brasiléia. “Fica no PT, quem quer”, disse.
ELEIÇÃO MUITO ACIRRADA
Podem esperar uma eleição muito disputada pela primeira secretaria da mesa diretora da Assembléia Legislativa, entre os deputados Luiz Gonzaga (PSDB) e Roberto Duarte (MDB). Não há no momento nenhuma hipótese de uma composição, para um dos dois sair dessa briga.
PERFIL DE LEGALIDADE
Com quem se conversa, seja político da situação ou da oposição, todos ressaltam o perfil legalista da prefeita Socorro Neri, ao acabar com empregos graciosos na PMRB. Com a chegada do verão poderá dar um salto na popularidade com uma frente de asfaltamento na cidade.
PASSOU A SER PASSAPORTE
A prefeita Socorro Neri tem um passaporte exigido hoje pelo eleitorado: seriedade na gestão.
COMPRA QUEM QUISER
O presidente Jair Bolsonaro apenas cumpriu a promessa de campanha de uma maior liberalidade na compra de armas. É muito simples para quem é contra, não comprar.
BOM DIA, SECRETÁRIO!
Os moradores do Jardim Tropical estão se cotizando para dar um presente ao secretário de Segurança, Paulo César, no dia em que ele mandar viaturas fazer rondas perenes no local, principalmente, pela Rua das Palmeiras. E mais fácil ver um OVNI que uma viatura da PM.
BOLA FORA
O governo precisa se cercar de cautelas quando for fazer alguma investida sobre uma suposta ilegalidade do governo passado, para não pagar um mico como na questão dos tratores, alardeados como estando em poder de petistas na área rural. Tem que checar sempre.
NENHUM PROBLEMA
A eleição acabou. O palanque foi desmontado. Não é o caso, inclusive, foi desmentido, mas não vejo nada de outro mundo se o ex-prefeito Marcus Alexandre fosse colocado à disposição do Tribunal de Justiça. Quem ganhou soma mais mostrando trabalho, que ficar no palanque.
NÃO CONSIGO ACREDITAR
Chega a informação que o setor de Esportes da SEC pretende tirar as cerca de 700 cadeiras quebradas no Arena da Floresta e, ao invés de substituí-las, deixar os espaços atrás das traves sem cadeira, deixando a arquibancada no cimento puro, o que seria uma espécie de geral. A fonte que me falou é insuspeita. Mas, mesmo assim não consigo crer na patuscada.
GUARDADAS AS PROPORÇÕES
Guardadas as devidas proporções, isso seria como um carro furar um pneu e o dono trocar por uma roda de carroça. O que a SEC através do seu setor de esportes tem de fazer é a elaboração de projetos, para conseguir recursos e recuperar a ex-bela praça esportiva.
VEIO PARA INOVAR
O Gladson Cameli ganhou a eleição para o governo prometendo tirar o Acre do atraso, fazer uma gestão inovadora. E sabia, como no caso do Arena da Floresta, que receberia sucata. Na gestão tem que se inovar, mas sempre para o melhor. Não deixar pior do que se econtra.
BRIGA JUDICIAL
O vice-governador Major Rocha não dá por perdida a eleição para a presidência da FIEAC, acha que há condição de reverter quando o recurso for julgado na instância final, o resultado desfavorável. Mas reconhece que o resultado até aqui foi sim uma derrota para o governo.
PETISTAS COMEMORAM
O PT perdeu a eleição, mas continua comandando todos os órgãos do sistema S, no Acre.
TAPETÃO É CHORO
Perder eleição de FIEAC e SEBRAE, por exemplo, com um colégio eleitoral minúsculo, é para quem esta fora do poder. Perder no poder mostra falta de articulação.Tapetão é choro livre.
MANTER ISOLADOS
Uma figura importante do governo defende que estes personagens sejam ignorados.
O QUE A COLUNA VINHA COBRANDO
A coluna vinha cobrando de forma insistente que o governador Gladson Cameli tomasse as rédeas dos debates para a formação da sua base parlamentar na ALEAC. Ontem, fez a primeira reunião com os deputados aliados. Agora é avançar para atrair deputados fora da coligação.
CHAMAR OPOSIÇÃO
Fora PT e PCdoB, o governo tem que conversar com todos os deputados que estavam na FPA para chegar a uma base confortável de 17 parlamentares e com isso aprovar com folga todos os projetos. Um governo só não aprova matéria enviada à ALEAC se for muito desarticulado.
DEPUTADO CONVERSA COM GOVERNO
O que os que não conhecem os humores do parlamento não sabem é que, deputado não gosta de conversar com os intermediários, até porque estes têm pouco espaço de manobra, mas diretamente com o governador, que é quem tem a caneta que nomeia.
RENAN CALHEIROS
Não apostem contra o senador Renan Calheiros (MDB), porque é um político de sete vidas, e pode acabar ganhando contra a opinião pública a presidência do Senado. Com todo tipo de acusação que desabou sobre a sua cabeça, ainda assim Renan continua o cara do Senado.
ELEIÇÃO DIFERENTE
Eleição seja nas Assembleias Legislativas, no Senado, Câmara Federal, costuma ser decidida nas últimas semanas com os votos girando de acordo com o interesse pessoal do parlamentar.
NOMEAÇÕES SÓ EM FEVEREIRO
Quem se encontra na fila do gargarejo na espera de uma nomeação para cargo de confiança do governo terá que aguardar mais um tempo. As primeiras nomeações do segundo escalão só deverão acontecer em fevereiro. Mesmo os nomeados em janeiro somente receberão os seus salários no próximo mês. Quanto ao 13º salário que o governo passado não pagou a uma grande parte do funcionalismo público, não há ainda uma decisão de quando acontecerá esta quitação. E a respeito das indenizações do secretariado e dos comissionados, também não quitadas pelo ex-governador, sobre isso é uma pauta que nem foi colocada em discussão.
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