A disputa eleitoral pela presidência da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), entre o atual gestor José Adriano, dono da MAV Construtora, que tenta a reeleição, e João Francisco Salomão, proprietário da Eleacre Engenharia, que busca voltar ao cargo máximo da instituição após 8 anos, iniciou às 8h20 desta segunda-feira, 14, cercada de muita tensão, após uma decisão monocrática do desembargador Francisco José Pinheiro Cruz, derrubar de última hora as três decisões do juiz Edson Carvalho Barros Júnior, titular da 4ª Vara do Trabalho de Rio Branco, que determinava que os diretores do Sindicatos das Indústrias de Olaria (Sindoac), Gráficas (Sindigraf) e Confecções (Sincon) teriam poder de voto nas eleições desta segunda-feira, 14.
Com essa decisão, os presidentes dessas entidades voltariam a ter poder de voto e com isso José Adriano teria 6 votos contra 4 de Salomão, invertendo a previsão deste domingo, 13, que seria de 7 a 3 para a outra chapa.
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José Adriano está confiante na vitória – Foto: Reprodução
Ao ac24horas, José Adriano confirma a decisão do TRT 14 e informou que seguiu o prazo legal para recorrer da decisão. “Seguimos o protocolo e recebemos com muita felicidade essa informação. Agora vamos trabalhar para que esse pleito ocorra normalmente”, disse o atual presidente que informa que os seis sindicatos que lhe apoiam já registraram.
Francisco Salomão diz estar surpreso e aguardado o resultado – Foto: Reprodução
De outro, Salomão disse que recebe com surpresa a decisão e disse que seu grupo irá recorrer. “Estamos avaliando, mas do jeito que esse pleito se encontra, é possível até que seja impugnado na justiça. Mas existem liminares sendo ingressadas. Esperamos ter uma resposta antes do fim do pleito”.
A votação ocorre na Sala de Reuniões e os presidentes dos 10 sindicatos habilitados começaram a votar. A movimentação na recepção é intensa. Empresários e líderes sindicais conversam reservadamente tentando não chamar a atenção. Os candidatos José Adriano e João Francisco Salomão já estão no local. Os representantes dos Sindicatos tem até às 14h para votar.
