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Após operação da PF, Capixaba fica sem medicamentos básicos

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Da redação ac24horas

Os moradores de Capixaba, no interior do Acre, ficaram sem medicamentos básicos na Farmácia Pública da cidade. Após a Operação Ícaro, deflagrada pela Polícia Federal, e que afastou o prefeito da cidade, José Augusto (Progressistas), a empresa que fazia o fornecimento não foi mais procurada pelo prefeito interino, Antonio Lima, que assumiu o posto.


Em meio aos escândalos de corrupção, quem mais sofreu foi a população. Sem remédios básicos como os de diabetes e para o controle da pressão alta, os populares que não têm condições de comprar os remédios nas drogarias privadas ficam à mercê da boa sorte, sem o auxílio do município. Uma das prejudicadas é a dona de casa Maria de Fátima Pereira.


“Eu cheguei a ir lá várias vezes, e recorri ao vereador para puder receber meu remédio, mas não tinha. A polícia pegou as coisas aí ano passado, mudaram tudo, mas não tem mais remédios. Quando era o outro prefeito faltava, entrou o Zé Augusto e eu pegava, mas agora não tinha mais era nada, nem o meu remédio da pressão, que nunca faltou”, conta.


O prefeito da cidade, Antonio Lima, explicou que a demora para o reabastecimento dos estoques se deu por conta de uma adequação técnica necessária, sob exigência do Ministério da Saúde. Agora, com o sistema de controle de medicamentos instalado e funcionando, a nova licitação foi feita e os primeiros remédios já chegaram.


“Nós fizemos uma nova licitação, e ontem mesmo nós entregamos os remédios. A empresa já entregou aqui alguns, e a gente já está distribuindo. Ninguém ficou sem remédio, nós sempre mantivemos aqui o básico. Aqui nós não queremos esconder nada de ninguém. Se tem alguém que quer mostrar as coais sou eu”, afirmou o prefeito ao negar a falta de remédios.


Segundo o vereador Gedeon Santos, o prefeito da cidade está cometendo crime de responsabilidade por deixar faltar os remédios na farmácia da cidade. Ele já está no cargo há quatro meses, e o tempo teria sido, na opinião do vereador, suficiente para comprar os medicamentos que são distribuídos aos moradores da pequena cidade.


“Nós procuramos a prefeitura para saber porque estava faltando remédios para a população, e agora a prefeitura já entregou alguns, mas eu pedi os comprovantes dessas compras, as notas fiscais, os pedidos, e me mostraram apenas um recibo, uma espécie de recibo que não falava nem os preços dos remédios. Vou pedir isso na via judicial agora”, ameaça o vereador.



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