A maioria das pessoas associa a Fisioterapia somente a exercícios necessários após lesões musculares, cirurgias ou acompanhamento de pessoas idosas. Mas, na verdade, essa é uma área bem mais ampla e capaz de atender diversos quadros, sejam eles o tratamento de condições físicas pontuais ou persistentes.
Essa também é uma profissão cercada por estereótipos. Só hoje, depois de 49 anos de regulamentação profissional – através do Decreto de Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969 – e muito trabalho árduo que esses profissionais passaram a ser mais respeitados. Além dessa data, em 1975, também foi decretada a Lei nº 6316, que define todos os direitos e deveres que os fisioterapeutas possuem em território nacional.
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO) de cada região, são os responsáveis por normatizar e supervisionar a atuação dos profissionais. De acordo com o COFFITO, a Lei º 8.856/94 fixa a jornada de trabalho dos profissionais que atuam nessa área, que ficam sujeitos à prestação máxima de 30 horas semanais de trabalho.
O piso salarial dos fisioterapeutas é definido pelos sindicatos da categoria em cada estado. Uma curiosidade, é que na maioria deles a remuneração mínima é fixada em torno de R$2.300. Nos estados que não tem sindicato regularizado pelo Ministério do Trabalho (MT), a Federação Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais (FENAFITO) apresenta a referência salarial da Convenção Coletiva do Estado de São Paulo.
Em relação as áreas de atuação, o COFFITO reconhece 15 especialidades, entre elas: Fisioterapia em Acupuntura, Fisioterapia Aquática, Fisioterapia Cardiovascular, Fisioterapia Dermatofuncional, Fisioterapia Esportiva, Fisioterapia em Gerontologia, Fisioterapia do Trabalho, Fisioterapia Neurofuncional, Fisioterapia em Oncologia e Fisioterapia Respiratória.
Graduação
Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), referente ao Censo de Educação Superior de 2017, mostram que, no Brasil, existem, em média, 546 instituições – entre púbicas e privadas – que oferecem o curso de Fisioterapia. No ano analisado, essas universidades receberam um total de 164.016 matrículas e registraram 17.116 concluintes.
A graduação de Fisioterapia é oferecida na habilitação de bacharelado e tem duração de 5 anos. No curso, é possível ver matérias das áreas de anatomia, biologia e saúde pública e aprender um pouco sobre diferentes áreas de atuação, entre elas, ortopedia, cardiologia e neurologia.
Fazer uma graduação em Fisioterapia nunca foi o sonho de Matheus Alves, de 22 anos. Ele confessa que só se descobriu na área depois que enxergou todas as transformações que ela proporciona na vida das pessoas. E, apesar de não ter concluindo o seu curso ainda, Matheus já consegue vislumbrar muitos desafios. “É preciso ter responsabilidade com o próximo ao escolhermos uma área de atuação. O fisioterapeuta não atua apenas no corpo, eles precisa, de certa forma, oferecer uma ajuda psicológica também, pois as pessoas são corpo e alma”, pontuou.
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Ascom Educa Mais Brasil
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