O Gabinete Militar terá à sua disposição 68 policiais que vão cuidar da segurança do governador Gladson Cameli (Progressistas), do vice Major Rocha (PSDB) e da estrutura da Casa Civil. O número chama a atenção por a falta de efetivo ser hoje um dos principais problemas enfrentados pela Polícia Militar.
Uma das consequências dessa disponibilidade de quase 70 policiais agregados ao Gabinete Militar será menos agentes realizando o policiamento ostensivo nas ruas da capital, num dos momentos de maior violência vivida pela população.
O grande número de policiais retirados dos quartéis para cuidar da segurança do governo era uma das principais críticas da antiga oposição e hoje situação. O discurso era de que, enquanto a sociedade padecia com a insegurança, os governadores petistas tinham a sua disposição dezenas de policiais para proteção particular.
Sobre o decreto, o Porta-voz do governo, jornalista Rogério Venceslau, informou que os militares estão lotados para atender todas as demandas de segurança do gabinete e das autoridades. “ Veja que por lei essas autoridades precisam ter segurança 24 horas, e os policiais trabalham em escala de plantão, se revezando nos respectivos expedientes, então nem todos vão estar simultaneamente na mesma hora e local trabalhando”, disse.
Venceslau disse ainda que o governador e vice tem famílias, que por lei também são obrigadas a ter segurança, como a primeira-dama.