A briga por cargos dentro do governo de Gladson Cameli ganha mais um capítulo. Dessa vez, o acontecimento mais recente vem da cidade de Sena Madureira, distante cerca de 150km da capital Rio Branco. O prefeito da cidade, Mazinho Serafim (MDB), famoso por ter pavio curto e esbravejar rapidamente quando está insatisfeito, resolveu colocar a “faca no pescoço” dos gestores estaduais, exigindo que o principal cargo da Secretaria de Estado de Educação de seu município ficasse com um de seus apadrinhados.
Ao saber das exigências de Mazinho, o deputado estadual, Gerlen Diniz (Progressistas), que tem base eleitoral em Sena e pretensões políticas de ser prefeito em 2020, bateu o pé e não concordou em nada com a situação, e correu para tirar satisfação e bateu o pé também pelo cargo.
Pressionado, o governador teria se desentendido com Mazinho Serafim, que segundo circula nos bastidores, teria rompido com Cameli. O porta-voz do governo, minimizou o impasse e disse que Gladson tem o interesse de ter os dois aliados em pensamento conjunto com o Estado.
Para tentar por fim na contenda, o Palácio Rio Branco, teria resolvido escalar o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (MDB), nomeado secretário por Cameli, para tentar contornar a situação, agindo como um “bombeiro para apagar o fogo”. Desde o início da semana, Sales vem mantendo contato com Mazinho e Gerlen para chegar a um consenso.
Ao ac24horas, Vagner Sales confirmou que foi escalado pelo governador para “ser o bombeiro da situação”, em tom de brincadeira disse que “nem se juntar todos os bombeiros de Rio Branco e Porto Velho, dão conta de apagar o incêndio entre Gerlen e Mazinho”.
Porém, Vagner revelou que o governo resolveu nomear interinamente para o Núcleo da Educação em Sena, o servidor Silvano Farias de Figueiredo, até que a situação se resolva entre as lideranças políticas, já que as aulas no município devem começar em breve.
Por telefone o prefeito Mazinho disse que não tem briga com o deputado Gerlen Diniz “porque quem prometeu cargos para acomodação política foi o governador Gladson Cameli. E acrescentou: “ele [Gladson] fez promessas que não quer cumprir. Não foi o deputado Gerlen não quem prometeu, foi ele [Gladson]. Quem ta mentindo não é o Gerlen”.
E concluiu: “eu vou mostrar para o Gladson o que é fazer oposição. Ele não quer ver o MDB junto dele no governo. Tá fazendo de tudo para afastar o nosso partido. Então eu já entendi e vou deixa-lo a vontade, mas ele deve saber que a minha esposa é deputada e vai cobrar caro esta traição, esta falta de compromisso”.
O deputado Gerlen Diniz, disse ao ac24horas que “não existe briga. “O Mazinho não é meu aliado, mas também não é meu inimigo. É natural que numa situação como essa os políticos busquem espaço junto a administração. Acredito que tanto eu, como ele teremos espaço’, minimizou o parlamentar.
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