Jorge Viana
Duvido que exista um só acreano que ainda não tenha escutado a frase, repetida por várias gerações, “a BR-364 é a estrada da integração”. De fato, durante muitos anos, Cruzeiro do Sul e todo o vale do Juruá ficaram separadas de Rio Branco e todo o vale do Purus. Vários governos começaram prometendo pavimentar a estrada e terminaram entregando-a nas mesmas condições ou piores. Por isso, quando fui governador, fiz todo o possível para que a estrada ficasse aberta ao tráfego durante todo o ano, mesmo nos meses de chuva, e investi recursos do próprio estado para fortalecer a parceria com o governo federal na pavimentação e manutenção da estrada. O esforço foi bem sucedido e as coisas começaram a andar.
Mas na região amazônica não basta pavimentar; é necessário investir muitos recursos na manutenção. Por isso o trabalho de fiscalização, acompanhamento e constante pressão sobre o governo federal é uma obrigação dos parlamentares acreanos no Congresso Nacional, que devem entender a importância da estrada para tudo: serviços de educação e saúde, transporte da produção, abastecimento dos municípios.
Mantive essa fiscalização no Senado, sem descanso. Acho que sou conhecido até pelos funcionários encarregados da limpeza e do café no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e nos outros órgãos responsáveis pela manutenção das estradas federais, entre elas a BR-364 e a BR-317, que integram o território acreano.
Foram inúmeras visitas, audiências, reuniões, pronunciamentos na tribuna e na imprensa. Percorri toda a extensão na BR-364 entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, junto com minha equipe de assessoria, fotografando os principais trechos e problemas. Levei o relatório para Brasília para subsidiar tecnicamente nossas reivindicações. Procurei puxar toda a bancada do Acre para esse trabalho. Este ano, conseguimos liberar em torno de R$ 100 milhões para a manutenção da estrada.
Mas o inverno amazônico está forte, com toda a chuva que Deus nos dá, e no próximo ano vamos precisar de mais recursos e mais trabalho. Em Brasília, é necessário que se escute a voz dos taxistas, dos caminhoneiros, do pessoal que opera as linhas de ônibus, das empresas, dos trabalhadores, das comunidades que vivem às margens das estradas, de todo o povo acreano.
A BR 364 ainda é uma luta constante pela integração do Acre em si mesmo e ao Brasil.
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