A instalação de novas empresas cresceu 61,69% em Rio Branco entre 2017 e 2018, mostra o levantamento da Reduza. Os dados da plataforma Empresômetro põem Rio Branco na 4ª posição do ranking de abertura de novas empresas entre as capitais brasileiras. O ranking é liderado por Boa Vista, cujo crescimento é de mais de 78% no período. Vitória, com pouco mais de 12% é a última, apesar de estar entre as cidades onde se é possível abrir “rapidamente” uma empresa -apenas 110 dias na fila de espera.
De outro lado, Rio Branco não figura em nenhum levantamento relacionado ao ambiente para empreender. Sobretudo, indicadores sociais e de segurança pública dificultam a competitividade no não somente na capital mas em todo o Estado. No Índice de Competitividade dos Estados, o Acre ocupa uma das últimas posições. E vem piorando.
Ainda assim o crescimento de novas empresas em Rio Branco é notável. Saiu de 26,4 mil em 2016 para mais de 31,3 mil em 2018.
Os dados não são muto alvissareiros para quem quer empreender no Brasil. De cada dez empresas, seis não sobrevivem após cinco anos de atividade, segundo a pesquisa Demografia das Empresas 2014, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os dados são referentes a 2014, e publicados em 2016. Eles são retirados do Cadastro Central de Empresas, o Cempre.
O estudo não investiga os motivos para o fechamento, mas aponta que a sobrevivência das empresas tem relação direta com o tamanho delas. Empresas com mais empregados tendem a permanecer mais tempo no mercado, enquanto as de menor porte têm taxas de sobrevivência mais baixas.
– Rio Branco 61,68%
– Maceió 44,59%
– Macapá 68,32%
– Manaus 66,26%
– Salvador 25,87%
– Fortaleza 42,91%
– Vitória 12,52%
– Goiânia 29,11%
– São Luis 29,18%
– Cuiabá 23,48%
– Campo Grande 38,59%
– Belo Horizonte 17,81%
– Belém 24,83%
– João Pessoa 30,98%
– Curitiba 30,98%
– Recife 26,71%
– Teresina 40,47%
– Rio de Janeiro 44,38%
– Natal 36,77%
– Porto Alegre 16,88%
– Porto Velho 33,02%
– Boa Vista 78,10%