Ao receber a faixa governamental e ser empossado pela Assembleia Legislativa na tarde desta terça (1º), o engenheiro civil Gladson de Lima Cameli, 40 anos, passa a ser o 18º governador do Acre Estado. Desde sua anexação ao Brasil, em 1903, até a conquista da autonomia política (1962), o Acre foi governado por interventores federais indicados pelo Rio de Janeiro, a então capital do país.
Em maio de 1964, ele foi deposto pelos militares, que, no dia 31 de março, tinham dado um golpe de Estado, dominando a política brasileira até 1985. A alegria dos acreanos pela conquista da Autonomia e a possibilidade de votar durou muito pouco. Por quase duas décadas, os governadores também passaram a ser uma indicação de cima para baixo – desta vez pelos generais abrigados no Palácio do Planalto.
No começo da década de 1980 o país começava seu processo de retorno à democracia, dando fim ao período que ficou conhecido como os “anos de chumbo”. Em 1982 os acreanos voltaram às urnas para eleger seu novo governador. O vencedor foi o então jovem Nabor Teles Júnior, do MDB.
Os emedebistas eram a única força de oposição autorizada a funcionar no Brasil durante a ditadura, e foram os grandes vencedores naquela eleição. Nestas três décadas de vida democrática, ao menos 10 nomes dos mais distintos partidos passaram pelo Palácio Branco. O PT é o que mais tempo esteve por lá: 20 anos.
Um dos fatos mais lamentáveis ocorrido entre os governadores foi o assassinato de Edmundo Pinto, em 1992, em um hotel de São Paulo – crime até hoje envolto em mistérios e teorias da conspiração.
Neste período, três vices assumiram o governo. Um deles foi Romildo Magalhães, empossado após a morte de Edmundo Pinto. Os outros dois, Iolanda Fleming e Édison Cadaxo – durante a década de 1980 – ascenderam com a renúncia de Nabor Júnior e Flaviano Melo (MDB) para disputar o Senado.
Gladson Cameli faz um movimento inverso, e troca o Senado pela cadeira de governador. Sua família já ocupou o Palácio Rio Branco antes da ascensão dos petistas. Entre 1995 e 1998, seu tio, Orleir Cameli, governou o Acre. O mandato foi marcado por muitas polêmicas, como escândalos de corrupção e a atuação do esquadrão da morte formado por policiais.
Gladson Cameli nasceu em 26 de março de 1978. É bacharel em engenharia civil desde 2001, formado pelo Instituto Luterano de Ensino Superior de Manaus Ulbra, no Amazonas.
Filho de Eládio Messias Cameli e Maria Lindomar de Lima Cameli, ele é natural de Cruzeiro do Sul. É casado com a advogada Ana Paula Correia da Silva Cameli e pai de Guilherme Correia Cameli, de 5 anos.
Tendo como inspiração o tio governador, Gladson Cameli ganhou gosto pela política, e entrou na vida pública aos 28 anos, quando foi eleito pela primeira vez deputado federa em 2006. De 2007 a 2015 ficou na Câmara dos Deputados.
Apesar de hoje se apresentar como adversário dos petistas, ele integrou a Frente Popular do Acre, grupo liderado pelo PT e que deixa o governo neste 31 de dezembro de 2018.
O time de futebol sub-20 do Flamengo foi recebido com festa pela torcida no aeroporto…
Ninguém acertou as seis dezenas do sorteio 2.799 da Mega-Sena, realizado neste sábado, 23. As…
O Campeonato Brasileiro tem um novo líder. Em jogo com vaias ao time, o Botafogo…
O Palmeiras jogou mal, mas venceu o lanterna Atlético-GO por 1 a 0, no estádio…
Torcedores do Clube de Regatas do Flamengo se reuniram em frente à loja Havan, em…
“Sou torcedor do Flamengo desde o abrir dos olhos”, esbanjando simpatia afirmou Aldemir Barbosa da…