Para quem não sabe, o médium João de Deus, preso e por uma série de acusações de abusos sexuais, já veio ao Acre fazer campanha política. Foi cabo-eleitoral do então candidato a deputado federal Amilcar de Queiróz, que se elegeu para o primeiro mandato em 1978 pela ARENA e em 1982 pelo PDS. Quem marcava as consultas era o então coordenador da campanha, o cabo-eleitoral mais famoso da época, Martins Bruzugu. Eu e o diretor de O RIO BRANCO, José Chalub Leite, chegamos a assistir a um dos atendimentos a convite do Bruzugu, nos fundos da sua casa. São fatos políticos registrados nestes 40 anos de jornalismo político.
DO SUCESSO AO FRACASSO
Amilcar de Queiróz foi eleito o deputado federal mais bem votado do Acre. O Martins Bruzugu atribuiu o feito aos “poderes” do João de Deus. Mas este poder foi desmascarado pelas urnas quando tentou o terceiro mandato, trazendo o mesmo João de Deus, e não se reelegeu em 1986. Tentou voltar por baixo à vida política e foi derrotado para deputado estadual.
COMEU ALGUMA MADAME?
Se o tarado João de Deus comeu algumas das madames que atendeu no Acre, por certo não saberia dizer. Mas, pela fama que veio à tona agora, deve ter papado alguma delas. E naquela época, bem mais jovem, deveria ter mais vigor sexual de que agora com seus mais de 70 anos nas costas.
OUTRA VISÃO
O discurso do governador eleito Gladson Cameli de valorização do servidor e retomada das obras paradas foram pontos positivo da sua última fala. Mas não existe nada mais imediato de que dar uma resposta positiva ao quadro de abandono da Saúde e na Segurança, a violência.
CLAMOR MAIOR
Não existe hoje clamor maior na opinião pública do que sobre o precário sistema estadual de saúde, em que há dificuldade de um atendimento básico célere. Na Segurança o quadro pode ser definido como o de uma população aterrorizada em sair à noite com temor dos bandidos.
SERIA UM BOM COMEÇO
Caso o governador eleito Gladson Cameli consiga passar para a população melhoras nos primeiros meses de governo nas áreas de Saúde e Segurança, estará dando passos positivos e que afinarão com as suas promessas de mudanças. Segurança e Saúde, nada mais urgente!
NOTA COM RESSALVA
Chega ao blog a informação de que os secretários mais próximos do governador atual já receberam todos os seus salários e, respectivas indenizações, algumas próximas da casa dos 100 mil reais. Não há nenhuma ilegalidade nos atos. A prioridade deveria ser pagar os que ganham menos. E o 13° completo do funcionalismo. Mas é como naquela música: “amigos, é prá essas coisas…”
A BOLHA
Não me lembro de quem ouvi a comparação de que o Tião Viana criou ao seu redor uma bolha de assessores que passaram o mandato a lhe incensar. Bem comparado. O grupo viveu de dizer amém e sim senhor. Nada para a correção de rumos. O desastre foi uma conseqüência.
AFASTE-SE DOS BAJULADORES
Não existe sugestão melhor a se dar a quem assume um governo. Esta raça, que costuma orbitar em torno do governador e a lhe encher de elogios é nefasta. Precisa de assessores que possam lhe apontar erros. O bajulador não ajuda em nada um governador, mas lhe atrapalha.
UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL DO CAOS
É unanimidade. A visão urbanística de Tarauacá lembra uma cidade abandonada, ruas esburacadas, enlameadas, e a gestão da prefeita Marilete Vitorino, que computa uma confusão atrás da outra, mais perdida que um cego em tiroteio. Nestes dois anos não conseguiu decolar a sua administração, que é reprovada tanto pelos aliados da campanha, como pelos opositores e a população.
ILDERLEI SAIU POR CIMA
Enfim, acabou o espetáculo tosco na Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul, com a paralisação da eleição, manobras e tentativas de aliciamentos. A votação para presidente foi realizada ontem e foi eleito presidente o vereador Clodoaldo Rodrigues (PR), do grupo do prefeito Ilderlei. O grupo do ex-prefeito Vagner se recusou bater chapa.
O AGENTE SECRETO
Pouca gente notou, mas ainda foi feita uma investida nos bastidores para mudar o curso da votação. O presidente do PHS, Manoel Roque, foi chamado para mudar o voto da vereadora Mariazinha da BR (PHS), que era ligada ao Ilderlei. Chegou camuflado no aeroporto de Cruzeiro do Sul, de chapéu Panamá e óculos escuros, mesmo sendo noite. Após uma conversa secreta com luz vermelha na porta, entre Manoel Roque, Vagner Sales e vereadora Mariazinha, o voto desta foi mudado e não votou no candidato do Ilderlei. Mas não foi suficiente para a vitória.
PROBLEMA SÉRIO
Problema sério à vista para o ex-prefeito Vagner Sales. A sua prestação de contas rejeitada pelo TCE e que estava engavetada pela mesa diretora derrotada deverá entrar em pauta na nova legislatura, onde terá a minoria de vereadores, o que pode redundar na sua rejeição.
TERMINANDO ATUANTE
A Polícia Civil vai fechando o ano com a prisão ontem de 18 pessoas acusadas de ligações com facções criminosas. No total são 45 mandatos a serem cumpridos. Foram sete meses de um trabalho meticuloso de Inteligência. E a prisão de um policial militar de alta patente. Ponto para a PC. Há outra ação desta operação ainda em sigilo mais impactante pelo nome atingido.
SEM ENTRAR NO MÉRITO
Não entro no mérito sobre a prisão do tenente PM Farias, porque tem uma vida de combate ao crime e não conheço as provas que lastrearam a sua preventiva. A minha formação jurídica não me permite o direito de condenar alguém antes da decisão da justiça. Não fujo disso.
CANDIDATURA MANTIDA
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) disse ontem que, a sua candidatura para a primeira secretaria da mesa diretora da ALEAC está mantida, mesmo com o MDB lançando o deputado eleito Roberto Duarte (MDB). “Minha candidatura está sólida e vamos disputar”, diz Gonzaga.
DISPUTA SEM RECUO
Com a posição do deputado Luiz Gonzaga (PSDB) fica mais distante a tentativa dos deputados da futura base do governo Gladson Cameli de chegar na votação marcada para o dia 2 de fevereiro, com apenas uma candidatura. Por não haver movimento de recuo dos candidatos.
MESMO DIAPASÃO
O mesmo diapasão acontece na disputa da presidência da ALEAC. O deputado Géhlen Diniz (PROGRESSISTA) tem resistido a todas as pressões para retirar a sua candidatura. O outro candidato é o deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTA), nome preferido do grupo do governo.
XIITAS NO PODER
Até a eleição no próximo ano, a ala xiita é que vai comandar o PT, na figura do polêmico Cesário Braga como presidente do diretório regional. Cesário é uma espécie de sombra projetada do contestado Carioca e é da ala mais radical do PT. Cesário foi um dos que criticou o senador Jorge Viana (PT), quando este ousou a apontar novos rumos e criticar pontos da gestão do irmão Tião Viana. É um dos expoentes do grupo dos “cuecas apertadas” do PT, alusão às reações raivosas a adversários.
MOMENTO DELICADO
Cesário Braga, em que pese posições pouco conciliadoras, é um petista de DNA. Merece o cargo. Assume o partido no seu momento mais delicado, depois de 20 anos no governo, e perder todos os mandatos na Câmara Federal e no Senado e com Tião Viana com recorde de impopularidade.
ACHO QUE FOI UM GIGANTE
Se há um ponto que o PT não poderá criticar quando sentar para fazer a avaliação da derrota acachapante que sofreu é sobre a candidatura do Marcus Alexandre (PT) ao governo. Foi um gigante na eleição. Qualquer outro nome teria levado um capote bem maior nas urnas.
ILHA FISCAL DA PISCINA
Bombou nas redes sociais uma foto do Jorge Viana numa piscina com assessores mais diretos, comemorando. Foi uma espécie de Baile da Ilha Fiscal estilizado, antes de deixarem o poder.
NEM SEMPRE DÃO CERTO
Apostas políticas nem sempre dão certo. Quando o PT chegou ao poder com Jorge Viana, a oposição achava que era só fogo de palha e que os “meninos do PT” só cumpririam um mandato. Ficaram 20 anos. Por isso não é bom apostar no fracasso do “playboy” (como o PT o chama) Gladson Cameli, que montou uma boa equipe, amadureceu, e tem tudo para dar certo.
FIM DA MEGALOMANIA
Que final melancólico do governo do Tião Viana e que fim de ano terrível, foi 2018 para o PT! Foi varrido fragorosamente das urnas para o Governo, Câmara Federal e Senado e rasgou a bandeira que ostentou nos últimos 20 anos em todas as campanhas políticas, a de sempre pagar em dias o funcionalismo. Para reverberar o ufanismo mostrava os governos da oposição como caloteiros e transformaram isso num mantra. Na campanha recente ao governo o mote da propaganda do candidato petista ao governo era: não votem no candidato da oposição porque ele vai atrasar os salários do funcionalismo. E colocavam depoimentos melancólicos de servidores ligados ao PT reproduzindo o mantra. Pois bem, a roda girou e agora da forma mais melancólica possível o governo Tião Viana anunciou que não pagará metade do 13º salário dos servidores estaduais. Não poderia ser mais trágico um fim de governo. Nada mais desastroso!
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