O vice-governador eleito Major Rocha, que foi o responsável pela montagem da equipe que vai comandar o sistema de segurança do Estado a partir de janeiro, com o aval do governador eleito Gladson Cameli, destacou ontem como um plano de emergência, colocar o maior número de policiais nas ruas, para um embate direto e imediato à criminalidade, na busca de mais segurança à população. “Chega de ter medo de sair de noite para ir a um restaurante, de ir a uma praça, de falar a um celular na rua, com temor de assaltantes”, destacou. Uma medida que está sendo trabalhada é substituir o efetivo de Policiais Militares da ativa à disposição de órgãos públicos, em torno de 200 homens, por PMs da reserva. Acha que não haverá descontinuidade na segurança de autoridades, porque os policiais da reserva agregam uma experiência que adquiriram ao longo da carreira. Outro ponto ressaltado foi a questão dos presídios. “Temos que ter o controle total através de monitoramento eletrônico na entrada e nas dependências internas”. Um grupo está colhendo informações de como isso funciona em presídios de segurança máxima. Defende ainda que todos os órgãos de inteligência policial sejam centralizados e prometeu de que o aparelho de escuta Guardião, sobre cujo uso foram travadas várias polêmicas, será usado como auxiliar no enfrentamento dos bandidos. “O Guardião não vai mais servir como instrumento político de escuta de adversários”, advertiu. Para Rocha, o que mais tem lhe alegrado na série de contatos que vem mantendo com os poderes é a receptividade e a promessa de uma luta conjunta. “Ressalto como positivo a instalação pelo Judiciário de uma Vara de Combate ao Crime Organizado”, enfatizou Rocha.
NÃO É MINHA PREOCUPAÇÃO
Não é a troca de governo que mudará a linha crítica da coluna. Pouco importa a quem seja endereçado o comentário. E muito menos se alguém gostou ou não gostou. É irrelevante. Em cargo público ninguém é intocável. Foi assim no triste governo que finda e será no próximo.
LIBERDADE DE IMPRENSA
Na última semana o governador eleito Gladson Cameli e o futuro vice-governador Major Rocha fizeram uma visita demorada ao ac24horas, ressaltaram a importância do Site mais lido do Acre, e reforçaram o que foi a bandeira de campanha do Gladson: liberdade total à imprensa. Também estava presente na conversa com o diretor Roberto Vaz, o deputado Nicolau Junior.
NÃO ME APETECE NENHUM CARGO
Nesta disputa por cargos (a quem interessar possa), não me apetece nenhum cargo no futuro governo Gladson Cameli. Não troco a minha tranquilidade de acordar a hora que quiser e não dar satisfação a ninguém por nada. Ganho o suficiente para viver com comodidade e dignidade. Já fui Secretário de Comunicação de três governadores e três prefeitos da capital. Isso me basta. A única coisa que me interessa do governo Cameli é que dê certo. Estou entre os que, avidamente torce por isso. Loucura torcer contra!Se der certo, melhor para o Acre e seu povo. Se der errado vira este desastre que estamos assistindo no final desta gestão do PT. O governador e o secretário podem nomear quem entenderem, não me diz respeito. Só me dirá respeito se fizeram algo errado. Mas com as medidas tomadas já começou bem. Ser jornalista. É só o que quero. Sem abrir mão, jamais, da minha liberdade de criticar, de denunciar e até de elogiar.
MAIS VIVO DO QUE NUNCA
Quem tiver apostando que o jornal OPINIÃO vai sair do mercado está mais enganado do que nunca. O mercado não tem dono e será sempre dos mais competentes e ousados. E ponto.
FORA DA DISPUTA
O deputado José Bestene (PROGRESSISTA) esteve ontem pela Assembléia Legislativa e desconversou sobre uma possível candidatura sua à presidência da ALEAC. Pontuou que o seu partido tem dois candidatos, Nicolau Junior e Géhlen Diniz, que deverá se afunilar num nome.
FORA DO CONTEXTO
Está completamente fora do contexto a disputa no voto entre Nicolau Junior e Géhlen Diniz.
MÁQUINA GIGANTE
Durante as discussões na equipe de transição e com os pacotes de demissões no atual governo, ficou se tendo a noção exata como era gigante a máquina estatal. O corte de 1.300 cargos comissionados, constante da Reforma Administrativa, foi um baque no empreguismo.
MAIS UM TUCANO EMPLACADO
A confirmação ontem pelo chefe do gabinete civil, Ribamar Trindade, de que o presidente da executiva regional do PSDB, o popular Correinha, chefiará a pasta da Cultura, aumenta o tamanho do PSDB no governo. Não o conheço com ação na área da Cultura, mas é articulado.
QUESTÃO DE ARTICULAÇÃO
Não vejo como demérito ser o PSDB hoje o partido com uma maior estrutura no governo: PM, Segurança, IAPEN, ISE, Agricultura e Cultura, mas como mérito da articulação política do vice-governador Major Rocha. Na política, quem não se articula e só lamenta fica pelo caminho.
CONVITE PESSOAL
O professor Carlos Coelho esclareceu ontem à coluna que a sua escolha para a Assessoria Especial do governador eleito Gladson Cameli não se deu por articulação pessoal. Foi o próprio Gladson que comunicou a sua escolha ao senador Sérgio Petecão (PSD). Esclarecido está.
RELAÇÕES AMISTOSAS
O líder do governo do PT, deputado Daniel Zen (PT), foi a ponte mais usada pelo chefe do gabinete civil, Ribamar Trindade, durante o período da transição. Ficaram bem próximos. Tanto é que o Zen foi ontem uma espécie de mestre de cerimônia do Ribamar, na ALEAC.
PALANQUE FOI DESMONTADO
Este tipo de relação institucional não é nada de anormal. O palanque foi desmontado. Com a posse do Gladson Cameli, Ribamar Trindade vai tratar do governo e o deputado Daniel Zen (PT) partirá para cumprir o papel que a urna lhe reservou, de ser oposição ao futuro governador.
LENE PETECÃO, PERFEITA!
A vereadora Lene Petecão (PSD) fez a análise mais centrada sobre o desempenho do seu partido na última eleição, que não elegeu nenhum deputado. Falou que o tamanho do PSD no governo é o que merece, por ter abandonado as suas candidaturas de federal e de estadual.
POR CERTO, MUITO MAIS FORTE
A vereadora Lene Petecão (PSD) foi pragmática. Se o PSD tivesse todo entrado de cabeça e elegesse Marivaldo Melo (PSD) a deputado federal e Jairo Carvalho (PSD) a estadual, por certo estaria mais encorpado para exigir um maior espaço dentro do novo governo. Foi o erro.
FAVORECERIA O PT
Uma briga entre o senador Sérgio Petecão (PSD) e o governador eleito Gladson Cameli não iria lhe beneficiar em nada, prejudicaria o governo que ajudou a eleger e só favoreceria o PT.
FECHADO EM COPAS
O atual governador está fechado em copas, na espera dos repasses do dia 20 e do dia 30. Torço para que deixe todos os salários zerados, mas a cada dia vejo a situação mais difícil.
OUTRO COMPONENTE
Há outro componente no fechamento das contas deste governo: as dívidas com os fornecedores. O cobertor é curto para pagar credores, 13º salário e o mês de dezembro.
PEDIDO DE AUDIÊNCIA
O vice-governador eleito Major Rocha revelou ontem que vai pedir uma audiência com a prefeita Socorro Neri. Quer a PMRB na parceria com a Segurança. Como manter a iluminação pública e ruas com acesso. Negou que vá falar de política. Mas, duvido que política não entre no cardápio.
PT TEM DE SER PROTAGONISTA
A frase acima foi dita ontem pelo vereador Rodrigo Forneck (PT), numa breve conversa sobre política. Admitiu titubeante a possibilidade do PT ter candidato próprio à PMRB, em 2020.
ACHO MUITO DIFÍCIL
Mesmo tendo sido fragorosamente derrotado na última eleição para o governo e parlamento, o PT continua a ser o partido mais importante da futura oposição. Com figuras com densidade eleitoral majoritária como Jorge Viana e Marcus Alexandre.
CONTINUA O MANTRA
O governador Sebastião Viana continua o mantra com os poucos amigos que lhe restaram, de que não vai deixar o Acre, dará aula na Faculdade de Medicina na UNINORTE, UFAC, atenderá no consultório médico e fará atendimentos ambulatoriais no HUERB. Direito profissional.
ESCOLHA DE CONFIANÇA
Não cabe debate político sobre a escolha da equipe de assessores especiais, porque diz respeito a uma opção pessoal do governador, por serem nomes que ficarão no seu entorno.
FILHOS PROBLEMAS
O Jair Bolsonaro vem comandando bem a sua transição e sem os percalços maiores que os adversários esperavam. Montou um bom ministério, com uma ou outra interrogação. O seu grande problema é quando um dos seus filhos abre a boca: vem uma tormenta de trapalhadas.
GUERRA ESTÁ COMEÇANDO
A guerra jurídica que envolve os mandatos da deputada Juliana Rodrigues (PRB) e do deputado federal eleito Manuel Marcos (PRB) está apenas começando com a decisão do TRE-AC de não diplomá-los. Não duvidem se uma Liminar do TSE derrubar a proibição. Há jurisprudência.
EXTREMAMENTE ÉTICO
Li a entrevista do colega Nelson Liano em sua coluna com o deputado federal Alan Rick (DEM). O Alan é aquilo que está no texto: um político equilibrado e ético. É um dos que tem deixado o governador livre para escolher assessores. Deve repetir o destaque no segundo mandato. Terá facilidade nos ministérios, por ser um parlamentar amigo do presidente Jair Bolsonaro.
VÃO CAIR MAIS CINCO
Um deputado que perdeu a eleição me puxou ontem a um canto na Assembléia Legislativa e revelou que pelo menos cinco dos atuais deputados eleitos vão perder os seus mandatos. Mas não quis entrar em detalhes. Mas que tem deputado com bicho na capação, isso tem sim.
ATO FORMAL
A diplomação de um candidato eleito deputado é um ato formal e não é obrigada a presença de quem ganhou na solenidade oficial de entrega dos diplomas. O fato da deputada Juliana Rodrigues (PRB) e do deputado federal eleito Manuel Marcos (PRB) não serem diplomados hoje, nada impede de que possam recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, ganhar os recursos e receberem os diplomas, posteriormente. Por isso é que ressalvei em nota acima que, esta é uma batalha jurídica que ainda se encontra nas escaramuças iniciais. Tudo imprevisível.
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