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Petecão não briga, mas não ficou satisfeito

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Assim que terminou a reunião de ontem com os membros da executiva regional do seu partido, para discutirem se aceitariam ou não os cargos de pequena importância política, o senador Sérgio Petecão (PSD), me ligou para dizer que deixou o seu partido a vontade para aceitar os cargos oferecidos no próximo governo, disse que não ia brigar com um governo que ajudou a eleger, que trabalhou muito para derrotar o PT, e por isso esperava um espaço mais político na administração futura. “Eu conversei com o Gladson Cameli em Brasília, esta semana, manifestei meu apoio, falei que não brigar com ele, mas também mostrei a minha insatisfação. E disse que, o meu tratamento com o seu governo será do tamanho como estou sendo tratado”, revelou à coluna. Traduzindo: não haverá racha no sentido literal da palavra. Mas também nenhum contentamento. O que chateia o senador Sérgio Petecão (PSD)  é o fato de que dava como certo o cumprimento da promessa de que ficaria com a Secretaria de Agricultura e não ficou. Engordaram ainda mais o caminhão de cargos do PSDB, que acabou indicando o secretário. Ofereceram ao PSD, uma diretoria na Agricultura, o que significa que quem indicar será subalterno do secretário. É como a história do cabo: não manda porque não é sargento. É mais ao menos como alguém que dava o filé como certo e acabou ganhando carne de pescoço. As outras ofertas sem significado político foram a falida COHAB-Acre, a nada atraente Agência de Negócios do Acre e também a nada política Secretaria de Tecnologia. Este foi o final desta novela. Como os senhores que são políticos que se entendam.


DO MESMO TAMANHO
Na ânsia das discussões ontem no PSD, surgiu uma proposta gaiata: “pelo tamanho minúsculo da COHAB é o cargo talhado e ideal para abrigar o anão Montana Jack”. Bem lembrado.


APOSTA ERRADA
Quem apostou que o deputado eleito José Bestene (PROGRESSISTA) seria o cara da articulação política do governo, apostou errado. Até o vento que está batendo nas suas costas é quente.


GOVERNO PARALELO
“O governador eleito Gladson Cameli atente para o governo paralelo que está sendo montado ao seu redor. Quando quiser colher a corda poderá ser muito tarde”. Comentário ouvido ontem de um dos deputados que comporão a sua base de apoio na Assembléia Legislativa.


MELHOR VEREADOR
Dos atuais vereadores que terminaram este período legislativo na Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador Roberto Duarte (MDB) foi sem dúvida o maior destaque da oposição, não deu trégua ao ex-prefeito Marcus Alexandre (PT), mesmo sendo integrante da minoria.


PROJEÇÃO NA MÍDIA
A fórmula para ter a sua atuação destacada na mídia é mostrar algo no plenário, em ações fora dele, posições que fujam da mesmice das Indicações Parlamentares ao prefeito. Se a atuação é diferente, o político cumpre o seu papel, não há como a imprensa não dar cobertura.


COM MUITA SERIEDADE
Uma empresa que trabalha na legalidade é a BIOLAR, cujos donos têm como conduta não participar de licitações espúrias e entrega sempre os medicamentos que vende. Há que se ter cuidado ao citar empresas sem condenação no caso da prefeitura de Senador Guiomard.


AO ESTILO DO BOM MINEIRO
O senador eleito Márcio Bittar (PSDB) não está tão fora do circuito de indicações de cargos no futuro governo, como divulguei e o próprio declarou várias vezes. Tem trabalhado mais no segundo escalão. São suas as indicações da Fundação Cultural e da Rádio Difusora Acreana.


ATUANDO NOS BASTIDORES
Enquanto muita gente briga por espaço no primeiro escalão o senador eleito Márcio Bittar (MDB) vai distribuindo as suas pedras no tabuleiro dos escalões intermediários e pondo os seus.


BARRARAM O ZECA NO BAILE
Como presidente do PROGRESSISTA, o deputado José Bestene, está mal na fita e sem prestígio! Não foi convidado a um ato ontem, em que o PSDB declarou apoio para a candidatura à presidência da ALEAC do deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTA). Zeca foi barrado no baile.


SEGREDO DE ESTADO
O que mais escuto é deputado, senador, dirigente político, reclamando de que não foi sequer chamado para opinar sobre a Reforma Administrativa. Liguei ontem para uma fonte importante do futuro governo para ouvir sua opinião, sobre as lamúrias: “a questão é técnica. Se a gente chamasse os políticos, eles iriam querer reduzir os cortes que foram feitos”.


TENDE A NÃO DAR CERTO
Não é nem preciso ser especialista da área para sentir que a gestão compartilhada entre o PSDB e o PSD, na Agricultura, não vai dar certo, porque há interesses políticos conflitantes.


CAPÍTULOS INTERESSANTES
A disputa dos grupos políticos do Juruá por cargos estaduais naquela região não será nada pacífica. Os grupos que apoiaram a candidatura do Gladson Cameli são antagônicos.


DIAS DE TENSÃO
O governador vive dias de tensão, talvez os mais angustiantes da sua administração: a espera dos valores dos repasses do FPE do dia 20 e do dia 30, para saber se pagará o 13º salário.


O PODER É TRAIDOR
Depois que ouvi ontem de uma figura da imprensa que mais paparicou o atual governador, que viveu na sua órbita durante seus dois mandatos, numa conversa, a lhe endereçar uma adjetivação pesada, e se dizer “alegre” com a derrota do PT, pensei comigo: “o fim de um mandato é a hora da verdade” . O governador não pode reclamar, escolheu as companhias.


MUITO CURIOSO
Estou muito curioso para ver as atuações na Assembléia Legislativa dos deputados Géhlen Diniz (PROGRESSISTA), Roberto Duarte (MDB) e Luiz Gonzaga (PSDB), que foram os principais carrascos da oposição ao governo que se finda, tendo que atuar sendo vidraças.


NADA DE LADAINHA
Depois dos 100 primeiros dias de governo não caberá mais a ladainha antiga de que se recebeu uma “herança maldita”. Na campanha, os candidatos pela oposição tinham a varinha de condão para resolver todos os problemas do Acre. E é do novo gestor que será cobrado.


OTIMISTA INCORRIGÍVEL
O nosso governador é um otimista incorrigível. O mundo do seu governo está desabando e ele rindo e comemorando a entrega de 30 leitos, como se isso tirasse a saúde do atual caos.


PEDRA CANTADA
A declaração do vereador Rodrigo Forneck (PT) de que o seu partido deverá ter candidato próprio á PMRB na eleição de 2020, só confirma o que a coluna já tinha publicado, de que a prefeita Socorro Neri não se encontra nos planos petistas de adesão à sua reeleição.


ESCRITO NAS ESTRELAS
O que o PT esperava com a perda do governo era que as suas principais cabeças pensantes fossem abrigadas a partir de janeiro nos quadros da prefeitura da capital, e com a Reforma Administrativa o sonho acabou. Mas é melhor a prefeita estar bem com o povo, que com o PT.


PÃO NOSSO DE CADA MÊS
O novo governador já vai sentar na cadeira do seu gabinete com um pão duro que terá que deglutir todos os meses, o desembolso de mais de 30 milhões de reais ao ACRE PREVIDÊNCIA.


É UM DEFICIT CRESCENTE
Não se trata de “rombo deixado” pelo governo que vai sair, mas de um déficit crescente acumulado de outros governos. E que não tem pais, mas vários padrastos malvados…


MINISTÉRIO EQUILIBRADO
Até articulistas políticos da grande mídia que apostavam no fracasso do governo Jair Bolsonaro já na montagem do seu ministério, admitem que, conseguiu formar uma equipe de ministros de qualidade. Alguns ainda continuam no palanque, esquecendo que foram derrotados.


MALAS ARRUMADAS
Com a renúncia do senador Gladson Cameli, a sua suplente Mailza Gomes (PROGRESSISTA) já
arruma as malas para assumir a vaga do Senado em janeiro. Vamos acompanhar seu trabalho.


PESO NA ELEIÇÃO
Depois da prisão do prefeito de senador Guiomard, André Maia, com a Mailza como senadora, o casal James Gomes-Mailza Gomes passará a ser o grande eleitor na campanha municipal de 2020, naquele município. Perderam a última eleição, e retornam dando as cartas na mesa.


UMA FALA DO JV
Há um bom tempo, falando sobre crise econômica, o senador Jorge Viana (PT) dizia que indagava sempre como é que alguém quer ser prefeito. Vendo o que está ocorrendo hoje, tinha razão. Não é só a crise econômica a assustar os prefeitos, mas principalmente o rescaldo da Lava Jato, que virou uma adaga sob as cabeças dos gestores municipais.


TEMPOS DE MISTICISMOS
Os tempos são de misticismos. A futura ministra de Direitos Humanos, Damares Alves, diz que conversou com Jesus, ambos no alto de um pé de goiabeira. A primeira-dama Marlúcia Cândida diz que “levitou” após beijar a mão do Papa. Cada qual com seu cada qual. Tempos de misticismos.


“A MÍDIA DIANTE DO PÚBLICO”
Sou exigente na leitura. Recomendo aos donos de órgãos de comunicação, aos jornalistas, principalmente, os da área política, o artigo do jornalista na última edição da VEJA, JR GUZZO, que mostra numa realidade sarcástica o que foi o papel desastrado da mídia na eleição presidencial. Uma parte do contundente texto: “…..o que acaba de acontecer na eleição, muito simplesmente, foi o maior fiasco que os meios de comunicação brasileiros já viveram em sua história recente. É melhor assinar logo o boletim de ocorrência, admitir que alguma coisa deu horrivelmente errado e pensar, talvez, se não seria o caso de averiguar quais falhas foram cometidas. Por que a mídia ignorou a lista de desejos, claríssima, que a maioria da população estava apresentando aos candidatos? Por que não tentou, em nenhum momento, entender por que um número cada vez maior de eleitores se inclinava a votar em Jair Bolsonaro?…… E segue outro trecho do texto: “…… a mídia, na verdade, convenceu a si própria de que não estava numa cobertura jornalística, e sim numa luta do bem contra o mal. Em vez de reportar, passou a torcer e a trabalhar para um lado na campanha, convencida de ter consigo a superioridade moral. Resultado: disputou uma eleição contra Jair Bolsonaro e perdeu por mais de 10 milhões de votos de diferença……..”. O texto segue desmontando patuscada por patuscada da imprensa nacional, que saiu desmoralizada do pleito. Vale a pena quem é do ramo da mídia comprar a última VEJA e ler o cirúrgico artigo do JR Guzzo. Na verdade, Bolsonaro deu uma surra na mídia tradicional, que o mostrava como a figura reencarnada de Hitler. Não combinaram com o eleitor. Saíram humilhados. Foi uma derrota histórica.


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