A operação Sarcófago da Policia Federal que sacudiu a cidade de Senador Guiomard e prendeu preventivamente o prefeito André Maia (PSD), em Rio Branco, e parte de seu primeiro escalão de secretários, trouxe a tona um vídeo que mostra um operador do esquema criminoso que pode ter desviado mais de R$ 5 milhões de recursos públicos entregando dinheiro supostamente oriundo de corrupção para uma testemunha.
Toda a ação foi monitorada por um circuito interno instalado em um escritório que não se sabe ainda se fica localizado em Rio Branco ou em Senador Guiomard, mostrando que o repasse de dinheiro demorou pouco mais de 2 minutos. Na cena, o operador repassa o dinheiro e um homem conta as cédulas. Eles tem uma breve conversa e se despedem logo em seguida.
De acordo com as investigações, a operação do vídeo é confirmada através de uma ligação telefônica interceptada entre o receptor do dinheiro e o prefeito André Maia. Na conversa, o receptor liga para Maia e disse que recebeu apenas uma parte do acordado, cerca de R$ 4.700 e que estaria faltando R$ 300, para completar R$ 5 mil. O prefeito responde que iria verificar a situação e que depois resolveria, e que na situação houve um “descaminho” do dinheiro.
Confira a conversa na integra:
As investigações das operações deflagradas iniciaram no município de Capixaba, a partir de denúncias de desvio de recursos públicos na Prefeitura Municipal. A fase inicial da Operação ÍCARO, ocorrida no mês de agosto, afastou o prefeito de Capixaba e outros servidores públicos da administração municipal. Com a evolução das investigações, percebeu-se que algumas empresas também operavam no município vizinho, em Senador Guiomard, e que poderia haver ligação em operações irregulares entre as prefeituras.
Segundo a Polícia Federal, o esquema investigado baseava-se na compra de favores e apoio político, envolvendo empresários regionais, funcionários públicos, advogados e vereadores de Senador Guiomard e região. Verificou-se ainda que licitações estavam sendo fraudadas, mediante o direcionamento das contratações e superfaturamento de aproximadamente R$ 5 milhões. Visando recuperar as verbas desviadas, a justiça autorizou o sequestro e bloqueio de bens e valores de aproximadamente R$ 1,2 milhão do prefeito.
Há indícios da existência de um “mensalinho” no valor de 3 mil reais para os 6 vereadores da base aliada da atual administração municipal, cujo objetivo era a compra de apoio político na câmara do município. Também foi constatado o enriquecimento ilícito de funcionários do alto escalão, em face da existência de bens e transações em nome de “laranjas”.
Foram realizadas buscas na Prefeitura, na Câmara Municipal de Senador Guiomard, nas residências e empresas dos políticos e empresários envolvidos, onde foram apreendidos documentos, mídias e valores. Todos serão interrogados nesta manhã na sede da Superintendência da Polícia Federal em Rio Branco/AC.
Na segunda fase da operação de Capixaba, a ÍCARO, comprovou-se o pagamento de propinas ao prefeito afastado, inclusive uma lancha que lhe foi presenteada por um dos empresários investigados. Os vereadores investigados de Capixaba também foram beneficiados com o pagamento de despesas médicas para seus familiares em troca de apoio político.
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