O nível do Rio Juruá, que chegou a 13,56 metros na última segunda-feira (3), reduziu quase 1 metro e está em 12,57 na manhã desta quinta-feira (6), ficando abaixo da cota de transbordo que é de 13 m.
Mesmo com a vazante, as 29 famílias que tiveram que sair dos bairros que foram afetados pela cheia ainda não têm previsão do retorno para casa.
A enchente, considerada a quarta maior em Cruzeiro do Sul, pelo Corpo de Bombeiros, inundou parte dos bairros da Várzea, Miritizal, Cruzeirinho, Lagoa, Manoel Terças, e as comunidades Olivença e Boca do Moa.
Nesses locais, 29 famílias tiveram que sair de casa, sendo que cinco foram acolhidas por familiares, dez estão em um abrigo coletivo e o restante está por conta de aluguel social.
As famílias que estão no abrigo recebem alimentação, assistência à saúde de apoio de assistentes sociais do município. De acordo com o coordenador do abrigo, Eutimar Sombra, as famílias todas são carentes e o atendimento dado pelo poder público ainda não é suficiente para manter as pessoas que tiveram que sair de casa por conta da cheia.
“São 45 pessoas que estão aqui no abrigo, sendo que 22 delas são crianças. A prefeitura montou uma força-tarefa para cuidar dessas pessoas, mas, mesmo assim, a gente pede que a sociedade que tenha roupa para doar, um colchão, fraldas descartáveis e outros produtos, que colabore, pois todas são famílias necessitadas mesmo”, diz Sombra.
Entre os ocupantes do abrigo está a dona de casa Graciete Gomes da Silva, de 37 anos, que tem 11 filhos. O mais novo está com apenas seis dias de vida. Nasceu no dia que a família teve que sair da casa onde mora no bairro Miritizal. A mãe e o marido estão desempregados e sobrevivem apenas com a renda de um benefício social.
“Ainda não sei como está minha casa depois que vazou porque ainda não fui lá ver, mas estou ansiosa para voltar, porque em casa é muito melhor, mais tranquilo e posso cuidar melhor das crianças. Por mim eu já tinha voltado”, disse Graciete.
O comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Rômulo Barros, disse que ainda avalia que ainda não é o momento para levar as famílias de volta para suas residências.
“Ainda estamos em monitoramento permanente por conta das precipitações que estão sempre acima da média e, mesmo com a previsão de uma vazante acentuada nas próximas 24 horas, tem um critério avaliativo nas casas dessas famílias e só quando estivermos certezas é que essas famílias serão devolvidas para suas moradias”, destaca.
Por Mazinho Rogério – G1 AC
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