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Operação desarticula célula do PCC

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por intermédio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na manhã desta terça-feira (4) a Operação “Blackout” com o objetivo de desarticular uma célula do Primeiro Comando da Capital – PCC responsável pela cooptação e cadastro de novos integrantes da facção.


Segundo o Gaeco, a investigação, que durou cerca de três meses, conseguiu identificar ações de interiorização da facção criminosa com a migração de lideranças para a região de Tarauacá – Envira, buscando a consolidação de rotas para o tráfico de drogas.

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A partir de Tarauacá, a célula identificada era responsável por realizar os cadastros de novos e antigos membros da facção, bem como por distribuir, entre os quadros, as informações relativas a mudança de codinomes e de responsabilidades.


Ao todo foram cumpridos dezenove mandados de prisão e dois de busca e apreensão nas cidades de Tarauacá, Sena Madureira e Rio Branco, além do Estado de Roraima.


A Operação foi coordenada pelo promotor Bernardo Albano, coordenador-adjunto do Gaeco, e contou com o apoio do Gaeco de Roraima do MP de Roraima e da Polícia Civil do Acre.


Ação nacional contra o crime organizado

Dez Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaecos) do Ministério Público brasileiro fazem operações contra integrantes de facções criminosas hoje.


A ação de âmbito nacional, articulada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), acontece no Acre, Alagoas, Distrito Federal e Territórios, Espírito Santo, Paraíba, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.


Estão incluídas diligências em 15 unidades da federação – AC, AL, DF, ES, GO, MS, PE, PB, PR, RJ, RR, RS, SC, SP e TO – e tem por alvos integrantes da facção criminosa de origem paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), das cariocas Comando Vermelho (CV), Terceiro Comando Puro (TCP) e Amigo dos Amigos (ADA), da capixaba Primeiro Comando de Vitória (PCV) e da paraibana OKAIDA RB, uma dissidência da OKAIDA.


Ao todo, objetiva-se o cumprimento de 266 mandados de prisão e 203 de busca e apreensão. Em Tocantins, ainda é feita inspeção na Casa de Prisão Provisória de Palmas, com a finalidade de apreender armas, drogas, explosivos, aparelhos de comunicação móvel e cadastros de faccionados.


O Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC) congrega o Ministério Público brasileiro e foi criado em fevereiro de 2002, por iniciativa do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG), para combater o crime organizado que atinge todo o país.


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