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Advogado de Marinheiro diz que delator de escândalo de corrupção na Emurb “fala de si próprio”

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A defesa do ex-diretor-presidente da Emurb, Jackson Marinheiro, ainda não teve acesso aos autos da delação premiada de Evaldo Morais, ex-funcionário do órgão, que era braço direito de Marinheiro no esquema de corrupção que resultou na Operação Midas. O depoimento foi dado ao Ministério Público.


O advogado André Neri, que atua na defesa de Jackson Marinheiro, afirma que Evaldo Morais “fala de si próprio” na delação.


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“Para analisar a implicação real do seu depoimento contra meu cliente, vamos aguardar que seja deferido o acesso à integralidade da delação. O que podemos adiantar é que estamos tranquilos com o fato de que Jackson em nenhum momento recebeu qualquer valor indevido durante a sua gestão na EMURB. A comprovação do seu patrimônio está em todos os processos há quase um ano e até o momento o próprio órgão acusador não a contestou.”


André Neri lembra que, apesar de a colaboração premiada ser um instrumento importante no processo penal é preciso se preocupar “para que não se transfigure em um meio inidôneo de não responsabilização dos maus feitos por quem quer que seja, em detrimento do juízo precário sobre a honestidade de outras pessoas”.


O delator, que atuou diretamente no esquema criminoso que funcionava dentro da Emurb, contou detalhes da estratégia utilizada para desviar recursos da empresa municipal por meio de medições adulteradas e relatórios de serviços frias. O dinheiro, segundo Evaldo, era usado em grande parte para financiar campanhas políticas do PT.


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