O vereador Railson Correia elogiou na sessão desta quarta-feira, 28, o projeto de reforma administrativa da prefeita Socorro Neri, porém cutucando o ex-prefeito Marcus Viana sem citar o nome do petista.
O vereador, secretário eleito da Mesa Diretora da Casa, disse que “não é distribuindo cargos em bairros de Rio Branco que a senhora vai ter a sua reeleição”.
“É melhor você priorizar uma comunidade do que você atender um grupo político pra dar tantos cargos e tirar o dinheiro que é pra fazer o básico que é um tapa-buraco, não faltar dipirona nas unidades de saúde. Eu sempre digo que se a técnica vai bem, a política passa despercebido. Não adianta querer fazer política e encher a prefeitura de cargos e mais cargos para agradar os seus chegados e a população não ter os seus atendimentos básicos.”
Perguntado se parte de seu discurso foi um recado indireto a Marcus, Railson disse que não. “Não foi crítica. Até porque quando o Marcus foi prefeito, no começo, a realidade era outra, as condições financeiras eram melhores. Mas a forma de gestão hoje não cabe mais”.
Ao usar o aparte do discurso de Railson, Lene afirmou que Socorro Neri “teve uma atitude de macho. Diferente do gestor passado que acumulou cargos e cargos, e a gente não via os resultados no dia a dia”.
A reforma administrativa derruba a estrutura pública criada por Marcus na prefeitura.
As secretarias de Esporte, Direitos Humanos, Igualdade Racial, Juventude e Mulher foram criadas em 2013 quando Marcus assumiu pela primeira vez a prefeitura. Esses setores serão reduzidos e deixarão de existir como secretaria.
A Secretaria Municipal de Articulação Comunitária e Social – SEMACS, um fio condutor de política entre o ex-prefeito e os presidentes de bairro, foi extinta e suas atividades, agora reduzidas, passam a funcionar a partir da Casa Civil.
Criado em abril de 2017 após aprovação da Câmara Municipal de Rio Branco em meio a protestos da oposição, o Instituto de Tecnologia perdeu o status de secretaria e funcionará vinculado à Secretaria de Administração.
A criação do Itec foi bastante criticada porque segundo os vereadores de oposição foi montado para empregar 25 pessoas e cumprir acordos políticos eleitorais de Marcus Viana.
A Subchefia de Assuntos Jurídicos também instituída pelo ex-prefeito foi extinta, além da Coordenadoria do Trabalho e Economia Solidária.
A redução no número de secretarias de 16 para 11, os cortes em gratificações, exonerações e diminuição de custos administrativos vai diminuir em quase R$ 13 milhões por ano o volume de despesa na prefeitura de Rio Branco.
A reforma foi encaminhada à Câmara de Vereadores para aprovação.
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