A redução no número de secretarias de 16 para 11, os cortes em gratificações, exonerações e diminuição de custos administrativos vai diminuir em quase R$ 13 milhões por ano o volume de despesa na prefeitura de Rio Branco.
Mais cedo, o ac24horas apurou e noticiou que apenas com os desligamentos de 132 pessoas que ocupam cargos em comissão haverá uma economia anual de R$ 7, 3 milhões, além de R$ 239 mil pela redução nas gratificações e R$ 5, 2 milhões nas despesas diversas da administração.
O projeto que começa a ser apreciado pela Câmara de Vereadores nesta quarta-feira, 28, vai além dos cortes necessários na máquina pública e parece transmitir uma diferença considerável na forma de Socorro Neri e Marcus Viana, seu antecessor, conduzir a máquina pública. Marcus era muito mais político, paternalista. Socorro Neri apresenta seu cartão de visita: é técnica e bem menos política que o petista.
Prefeita derrubou estrutura criada por Marcus
A reforma administrativa derruba a estrutura pública criada por Marcus na prefeitura.
As secretarias de Esporte, Direitos Humanos, Igualdade Racial, Juventude e Mulher foram criadas em 2013 quando Marcus assumiu pela primeira vez a prefeitura. Esses setores serão reduzidos e deixarão de existir como secretaria.
A Secretaria Municipal de Articulação Comunitária e Social – SEMACS, um fio condutor de política entre o ex-prefeito e os presidentes de bairro, foi extinta e suas atividades, agora reduzidas, passam a funcionar a partir da Casa Civil.
Criado em abril de 2017 após aprovação da Câmara Municipal de Rio Branco em meio a protestos da oposição, o Instituto de Tecnologia perdeu o status de secretaria e funcionará vinculado à Secretaria de Administração.
A criação do Itec foi bastante criticada porque segundo os vereadores de oposição foi montado para empregar 25 pessoas e cumprir acordos políticos eleitorais de Marcus Viana.
A Subchefia de Assuntos Jurídicos também instituído pelo ex-prefeito foi extinta, além da Coordenadoria do Trabalho e Economia Solidária.