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Quase uma briga de casal no exercício do poder

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Quem é casado sabe que a vida do casal pode ir do paraíso ao inferno quando a discussão gira em torno de finanças. Inclusive, passou e existir a infidelidade financeira, questão que vem sendo responsável pelo fim de alguns relacionamentos. O mesmo pode acontecer na política. Um exemplo é a saudável briga pela divisão de poder entre Major Rocha e Gladson Cameli. Explico o porquê de ser uma briga saudável, meus três leitores. Nenhum casal brigaria com uma conta recheadas de “garoupas” e muito menos com uma mesa farta em casa. Na política é a mesma situação. É melhor brigar para fazer a partilha dos espaços na máquina pública, que brigar para saber quem foram os responsáveis por uma incursão malsucedida em um pleito eleitoral. Pelejar de barriga cheia é bom.


Aliás, eu, particularmente, acredito que é melhor lutar para acertar os ponteiros agora que durante a administração. Pois quem passou 20 anos de peia para o PT, precisa pensar muito bem em como manter a confiança do eleitor. Um divorcio litigioso neste momento pode significar o fim de uma relação que ainda não rendeu frutos. É comum relacionamentos políticos serem permeados por discussões e debates quase intermináveis. Afinal, as discussões são salutares para chegar ao a um denominador comum. Não seria entre Rocha e Cameli que a relação seria diferente. O que está faltando seria os dois pararem de dar ouvidos aos agentes do leva e trás e sentarem à mesa para ter uma conversa franca e sincera. É o que povo acreano espera do casamento político.

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Crime e esperança



Criança sobe ladeira de um bairro da periferia de Rio Branco dominada por facção criminosa. O objetivo das instituições públicas e não-governamentais, como por exemplo, a Igreja Evangélica, é tentar amparar jovens para que não sejam cooptados pelo crime. Esta é também uma das grandes preocupações, hoje, do Núcleo de Apoio Técnico e Operacional do Ministério Público do Estado do Acre, o NAT. Os profissionais do MP trabalham no mapeamento do avanço das organizações criminosas, permitindo que as instituições de Segurança Pública estejam a par de informações valiosas e possam reprimir o crime e o aliciamento de crianças e adolescentes. (Foto: Juan Vicent Diaz)


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