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O episódio Major Rocha

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Para início de conversa a coluna é independente e não briga com a notícia. Liberdade de imprensa é o meu norte. Antes de dar a notícia de que o vice-governador Major Rocha (foto) tinha abdicado de indicar os ocupantes das direções dos cargos do sistema de segurança pública, que corria nos bastidores, fui checar em fontes confiáveis. O primeiro com quem consegui falar foi com o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) que confirmou Rocha não querer apontar mais nenhum nome para a secretaria de Segurança. Depois falei com o próprio Rocha, que ressaltou a sua decisão de abrir mão de qualquer indicação. E ressalvando que como o governador Gladson Cameli tinha escolhido o chefe do Gabinete Militar e o diretor do DETRAN, órgãos da área de segurança, ele achou por bem deixar que indique os demais restantes. “Não vou indicar mais ninguém, quem vai escolher e nomear é o governador, mas não implica em briga política, mas de uma decisão pessoal”, explicou. Na sua visão há formas de ajudar o governo sem ser responsável por indicações de secretários. Ponto final. Não há motivo para chiliques. Não esperem nunca que eu engavete notícias. E fim de conversa.


PONTO POSITIVO
Mas neste tacacá apimentado tem um ponto positivo: o governador eleito Gladson Cameli ter reduzido o tamanho do paquiderme estatal para 14 secretarias e acabar com a farra de subsecretarias, que na verdade era um armazém de afilhados políticos e um ralo de recursos.


ESPERA-SE O MESMO
O mesmo comportamento se espera na redução do cabide de emprego dos comissionados.


TUDO PARA DAR CERTO
Neste caminho da redução da máquina estatal o futuro governo tem tudo para dar certo. Até porque conseguir ser pior do que o governo que está se encerrando em janeiro será difícil.


CUIDADO COM AS SUGESTÕES
A prefeita Socorro Nery tenha cuidado com a sugestão que andou recebendo para na Reforma Administrativa colocar na secretaria municipal de Saúde. Dizem ser a indicada mal humorada.


ESTE SERÁ COBRADO
O deputado Jairo Carvalho (PSD), que vai para a Secretaria de Agricultura, área que mais criticava do atual governo na Assembléia Legislativa, será por isso um dos mais cobrados. Terá que dar solução para todos os problemas agrícolas que denunciava com a sua língua afiada.


VALEM MENOS DO QUE PENSAM
Quem quiser ser colunista social do futuro governador ou de deputado que seja. Quem quiser  bajular, que bajule. Aliás, os bajuladores valem menos do que pensam que valem. Imprensa tem que ser livre para cobrar, seja de deputado, do padre ou do governador. Em bom tempo o próprio Cameli já disse que prefere uma imprensa que lhe cobre ao puxa-saco. Viu, sabujos?


NÃO OCUPE CARGO PÚBLICO
Quem não quiser ser criticado não ocupe cargo público, entre num mosteiro e vire monge.


OUTRO QUE PROVARÁ DO VENENO
O deputado Nelson Sales (PROGRESSISTA) fui o mais duro crítico do atendimento pelo sistema público de saúde, com ataques diários aos dirigentes do setor e ao governador. Foi convidado para comandar o setor mais venenoso da Saúde: a Fundação Hospitalar, um poço de críticas.


SONHAVA MAIS ALTO
Na verdade, o deputado Nelson Sales (PROGRESSISTA) sonhava mais alto: secretário de Saúde.


ENFIM, UM CARGO
Tanto peregrinou que, o professor Carlitinho será Assessor Especial do futuro governo.


GASTOU POR CONTA
O ex-candidato a deputado federal Rudiley Estrela estava tão certo que seria o futuro diretor do DETRAN que, coitado, já teria encomendado o terno da posse. Até parabéns pela indicação recebeu em profusões. Deu chabu na nomeação. A vaga será do Aderson Lima, tio do Gladson.


UMA BOA PERGUNTA
Depois do deputado Jairo Carvalho (PSD) insistir para que seu nome fosse enviado para ser o secretário de Agricultura, o senador Sérgio Petecão (PSD), com a sua verve de humor, lhe perguntou: “Jairo, meu amigo, tu sabe ao menos plantar um pé de caju”. Risadas gerais.


APENAS BONS AMIGOS
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ney Amorim, me disse ontem que entre ele e o deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTA) existe apenas uma boa amizade, mas nenhum acordo que implique na manutenção de cargos de confiança do seu grupo, como se propala.


NO MESMO TOM
O deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTA) também foi no mesmo tom, ressaltando ser amigo  do presidente Ney Amorim, a quem diz respeitar, mas nega acordo para manter cargos atuais, caso venha a ser eleito para comandar a próxima mesa diretora da Assembléia Legislativa.


SEMPRE OS DOIS LADOS
A coluna sempre terá ao dispor do citado o mesmo espaço para a sua versão. Assim é o bom jornalismo. Mas não entrará jamais no cordão dos bajuladores para ser agradável a ninguém. E  tentar conseguir contratos no futuro. Não existe nada que me causa mais asco que o pegajoso.


POTE DE VASELINA
Depois que o TCE soltou um Relatório detonando com a saúde fiscal e o empreguismo do atual governo, o Conselheiro Antonio Malheiros pegou seu pote de vaselina para tentar amaciar o estrago feito, incensando o governador. Agora Inês é morta, não conserta o estrago, jamais!


COMENTÁRIO PETISTA
“Não sou do time dos que torcem para o quanto pior melhor, afinal, se as coisas derem errado no futuro governo, é o povo quem sofrerá. Contudo, se o vice-governador eleito, supostamente, rompe com o governador eleito antes mesmo do governo iniciar, boa coisa é que não se pode esperar da futura gestão”. O comentário acima é do deputado Daniel Zen (PT).


NÃO ESQUECEU O APOIO
O senador Márcio Bittar (MDB) não esqueceu o apoio que recebeu na campanha do Coronel Ulisses Araújo (PSL), ex-candidato a governador, em todas as visitas que fez em Cruzeiro do Sul para agradecer os votos, ambos estiveram juntos. Lealdade é uma virtude na política.


PARCERIA INTERESSANTE
Caso o governador eleito Gladson Cameli esteja pensando em ampliar as suas parcerias políticas, poderia buscar o PRB que tem um deputado estadual e um deputado federal.


DISCUSSÃO ESTÉRIL
Não entro nesta discussão estéril sobre os formados em Medicina na Bolívia. É muito simples: faz o Revalida, passa e ganha o CRM. Tenho amigos, formados na Bolívia, que passaram no Revalida, estão com CRM e, são bons profissionais. Não pode haver é a política do coitadinho.


O QUE NÃO FAZER
Se os próximos ocupantes da máquina estatal quiserem acertar é só fazer o inverso do que fez o governo que se findará dia 31 de dezembro. O primeiro é deixar de lado a arrogância.


O BICHO ESTÁ PEGANDO
Não é só dentro do governo que finda que pipoca greve e há grita por salários atrasados. Até o Hospital Santa Juliana, da Prelazia, não paga os médicos há três meses, e estes já ameaçam fazer uma paralisação no atendimento a pacientes do SUS, na próxima terça feira.


FIM DO APARATO
O governador eleito Gladson Cameli terá uma equipe mínima de segurança e não o aparato do atual governo de mais de 80 policiais, que poderiam estar nas ruas defendendo a população.


HÁ QUE SE DAR UM CRÉDITO
O futuro secretário de Saúde, Alyson Bestene, é um jovem, nunca comandou uma secretaria complexa e de grande porte, por isso precisa se cercar de assessores mais experientes para dar à população um atendimento digno na área. Todo novo gestor merece crédito de confiança.


VAMOS COBRAR
O Gladson Cameli diz que a partir da posse os secretários terão 120 dias para mostrar algum resultado, algum avanço na pasta, e se isso não acontecer é rua. Vamos observar e cobrar.


DEPUTADOS NO PODER
Três deputados estarão na equipe do futuro governador: Jairo Carvalho (Agricultura), Nelson Sales (FUNDAÇÃO HOSPITALAR) e Eliane Sinhasique (Pequenos Negócios e Turismo).


NADA CONTRA
Nada contra os que bajulam o atual governador. São pagos regiamente para isso, ora, pois.


TROCA DE FOCO
No melancólico governo que vive seus últimos dias o foco foi lotar as secretarias de Procuradores do Estado. O foco do futuro governo será o da República do TCE. Vieram de lá as indicações da secretária de Fazenda, Chefe do Gabinete Civil, e do número dois da ASSECOM. Tudo chancelado pelo homem mais forte no próximo  governo depois do Gladson Cameli: Conselheiro do TCE, Antonio Malheiros.


RESPOSTAS IMEDIATAS
O governador eleito Gladson Cameli terá a partir de janeiro que oferecer em 100 dias uma resposta aos dois calcanhares de Aquiles do atual governo: saúde e segurança pública. Em qualquer pesquisa que for feita estes dois setores sempre aparecerão como os mais criticados pela população. Em que pese o esforço pessoal do governador, houve algum avanço, mas existem muitos gargalos no sistema estadual de saúde, como falta de médicos, TFD quase parado, filas imensas para consultas, exames e cirurgias, ou seja, bem abaixo do ideal prometido no início desta administração nos seus 8 anos no poder. No setor de segurança aconteceu uma queda nos índices de matança, mas continuamos a ter no Estado uma das capitais mais violentas do país. O interior, como Cruzeiro do Sul e Sena Madureira, também já estão tomados pela onda de execuções. Se conseguir passar à população que algo mudou neste campo, o futuro governador começará bem a sua administração. As cobranças serão inevitáveis.


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