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Praça da Juventude vira “refúgio de marginais” na Cidade do Povo

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

A Praça da Juventude da Cidade do Povo, obra entregue oficialmente no mês de dezembro de 2014, pela Secretaria de Obras Públicas do governo do Acre, para servir como modelo de um espaço multiuso, com uma estrutura completa para o lazer e a prática de várias modalidades esportivas foi totalmente depredada por vândalos, que de acordo com denúncias de moradores teriam transformado o local em ponto de consumo de drogas e local para prostituição.


Na época da inauguração, o governo do Acre garantia que o empreendimento tinha como objetivo valorizar a cultura, o lazer e o esporte, além de facilitar o atendimento de integração e proteção familiar, com inclusão dos programas de governo de Bolsa Família, aluguel social e palestras informativas, mas quase quatro anos após a inauguração, o espaço foi abandonado pelo poder público e os prédios e ambientes esportivos foram depredados e saqueados.


Segundo matérias da agência estatal de notícias, quando a Praça da Juventude II foi inaugurada, a estrutura oferecia teatro de arena, quadras poliesportivas, quadra de vôlei de areia, banheiros e vestiários, playground e pista de caminhada. A área contava ainda com uma sala para o atendimento do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A obra teria custado mais de R$ 2 milhões de recursos repassados pelo governo federal.


O local ainda chegou a ser utilizado para promover diversos eventos, mas de acordo moradores das redondezas, o local foi abandonado, os prédios destruídos e saqueados e atualmente serve apenas para refugio de marginais que fizeram pichações, destruíram divisória e forro de gesso, roubaram lâmpadas, louça sanitária, portas janelas e fiação dos prédios e das quadras e o que não foi roubado foi quebrado, como é o caso de bancos de concreto.


Os moradores da localidade temem passar pelo local. De acordo com eles, o abandono da estrutura favoreceu a criminalidade. Populares, que apesar de pedir para que seus nomes não sejam divulgados por medo de represálias, são unânimes em dizer que a falta de segurança contribuiu para que o espaço público que foi construído para ajudar a afastar jovens da criminalidade se transformasse em mais uma problema para a comunidade.


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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

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