Uma das avaliações mais temidas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a redação foi respondida no primeiro dia de avaliação, em 04 de novembro, quando os participantes dissertaram sobre a “manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”. O resultado do Enem 2018 está previsto para janeiro de 2019, mas uma das dúvidas que acompanha os participantes desde a preparação até a entrega da folha de respostas é: como é corrigida a redação?
De modo geral, “a nota final do participante será a média aritmética das notas totais atribuídas pelos corretores”, sinaliza o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Pelo menos dois avaliadores farão a correção da redação, de forma independente. A cada competência, serão atribuídas notas de zero a 200 pontos – estas serão base para a pontuação final, que varia de zero a 1.000 pontos.
Um dos pontos sinalizados pelo Inep é a discrepância na correção da prova do Enem 2018, que ocorre quando as notas totais apresentadas por cada um dos corretores têm diferença de mais de 100 pontos. Também há caracterização de discrepância quando a diferença de notas supera 80 pontos em qualquer uma das competências.
Para a determinação da nota final da redação, são consideradas quatro possibilidades além do estipulado na Cartilha de Redação do Enem 2018:
Sem discrepância: a pontuação será resultado da média aritmética das notas totais atribuídas pelos dois corretores
Com discrepância entre os dois corretores: será apresentado um recurso automático e um terceiro corretor fará a avaliação. Caso a terceira pontuação seja “equidistante das notas totais atribuídas pelos outros corretores”, as notas anteriores serão descartadas e uma banca fará nova avaliação.
Sem discrepância entre o terceiro e os dois primeiros corretores: a nota final da redação será a média aritmética entre as duas notas totais que mais se aproximarem e as demais serão descartadas. Esse procedimento também é adotado caso haja divergência entre o terceiro corretor e apenas um dos dois primeiros corretores.
Com discrepância entre o terceiro e os outros dois corretores: será adotado um novo recurso automático. As notas anteriores serão descartadas e uma banca atribuirá ao candidato a nota final.
Diversas faculdades já permitem usar o Enem como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular. Estudantes também podem utilizá-lo para ingressar em faculdades públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), faculdades particulares concorrendo a uma bolsa do Programa Universidade para Todos (Prouni), conseguir o Financiamento Estudantil (Fies).
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