O representante da categoria dos Coveiros Municipal de Rio Branco, José Marcos de Souza Mesquita, o Marcos Coveiro, denunciou na manhã desta quarta-feira (14) à reportagem de ac24horas suposta negligência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) por não atender um colega dele de profissão que passou mal no Cemitério Jardim da Saudade no bairro Tancredo Neves, na manhã de terça-feira (13) em Rio Branco.
De acordo com Marcos, seu colega Francisco Galdino Pires sofre com dores nos rins, possui diabete e tem pedras na vesícula biliar e enquanto exercia sua profissão no cemitério sofreu uma crise e passou mal.
O representante disse que o Samu foi acionado, mas os atendentes negaram o atendimento alegando que a situação do coveiro não tinha gravidade.
“Ligamos duas vezes para o Samu, era por volta das 11h e 25min, a atendente transferiu a ligação e um médico atendeu e disse que não poderia mandar a ambulância para pegar o paciente, pois o que ele estava sentindo não era grave e que se fosse emergência o Samu iria. Quer dizer que eles só vão buscar o paciente se ferido a tiros ou acidente de trânsito? O coveiro sofreu uma crise e estava grave”, disse Marcos.
Coveiro disse ainda que a categoria vai entrar com uma ação no Ministério Público Estadual para averiguar o porquê da omissão de socorro.
O senhor Francisco Galdino foi encaminhado ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) por terceiros e está internado para ser avaliado pelo médico cirurgião.
A coordenadora do Samu, enfermeira Lúcia Carlos, disse que por não saber a veracidade da comunicação entre o solicitante do atendimento e o médico não poderia antecipar qualquer julgamento sobre o fato.
“Ele já era portador de tudo isso (pedra na vesícula, diabético, problema nos rins), sentiu uma dor, eu se eu fosse médica reguladora, eu sou enfermeira, mandaria. Por quê? Porque ele tem histórico de diabetes, problema renal e estava no ambiente de trabalho que é coveiro. Se um coveiro está trabalhando e tem uma dor forte, a dor é uma urgência, no meu entendimento. Isso se eu fosse médica reguladora. Não posso fazer julgamento porque não sei o que levou ao médico a não mandar viatura, pois o médico quando manda viatura ele manda baseado em informações que o solicitante passou. Eu não sei se o solicitante passou que ele (paciente) era diabético, tem problema nos rins estava trabalhando e passou mal. Aí levaria para uma linha de raciocínio para o médico. Regular é ato médico. Se o solicitante passou, o médico tem um julgamento. Se o solicitante só passou que ele tem uma pedra na vesícula e uma dor, o médico também tem um julgamento. Uma dor abdominal não necessariamente precisa de uma ambulância.
Não posso julgar o médico porque eu não sei a veracidade da informação.”
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