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Vagner Sales acredita que não haverá disputa no voto para escolher dirigentes da Aleac

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O Leão do Juruá deu um tempo nas andanças pelas barrancas e ramais do interior do Acre e apareceu mansamente em Rio Branco. De bigodes e juba devidamente aparados após a vitória da filha e da esposa, Vagner Sales, cacique do MDB do Vale do Juruá, veio acompanhar de perto as articulações para eleição dos novos membros da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Ele acredita que a disputa interna dos partidos dos grandes partidos pela presidência da Casa chegará ao fim sem a necessidade de votação. “Estamos iniciando um novo ciclo na política acreana. Não vamos iniciar um governo com embates desnecessários. Não, não vamos ter problemas. Posso garantir que vai ser no consenso a escolhas dos dirigentes do Poder Legislativo”, destaca.

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Vagner Sales evitou, no entanto, dizer se prefere Roberto Duarte, que chegou a ser indicado candidato à presidência pelo MDB, Nicolau Júnior ou Gerlen Diniz, ambos do Progressistas, que colocaram seus nomes para apreciação dos colegas. “O MDB sempre apresentará alternativa, mas isso não quer dizer que estamos impondo ou pressionado. A escolha de Roberto Duarte foi técnica, mas compreendemos que também temos que ceder quando necessário e compor com todos os partidos da melhor forma possível para uma gestão comprometida e produtiva no Poder Legislativo. Estamos encarando um novo desafio e não será com disputas internas que mostraremos que podemos fazer melhor do que os petistas que passaram 20 anos no poder. A saída é o consenso”, diz o Leão.


O favoritismo de Nicolau



O MDB foi o partido com os deputados estaduais eleitos mais bem votados nas eleições deste ano. Juntos, Meire Serafim, Roberto Duarte e Antonia Sales alcançaram quase 30 mil votos, o que é um fator importante para influenciar nas definições dos cargos da Mesa Diretora da Aleac. É provável que o MDB apoie a indicação de um deputado do Progressistas para ocupar a presidência e o favorito continua sendo Nicolau Júnior. Não por uma questão propriamente técnica, mas por ser o único entre os três progressistas eleitos que não representa uma ameaça para emedebistas como Mazinho Serafim, que é marido de Meire Serafim, que tem no deputado Gerlen Diniz, um adversário direto na disputa pela prefeitura de Sena Madureira em 2020. Isso também conta.


O escolhido de Bolsonaro no Acre



O deputado federal Alan Rick (DEM) poderá dar as cartas quanto a distribuição dos cargos federais no Acre. Mesmo sem integrar o PSL do presidente Jair Bolsonaro, é perceptível a influência do parlamentar acreano junto ao dono da caneta em nível federal. Afinal, indica quem tem mandato e quem circula com desenvoltura nas esferas de poder. Meus três leitores podem até me perguntar: Ray Melo, e quanto ao Coronel Ulysses? Um presidente de partido sem mandato é igual a um piloto de fórmula com o melhor carro, mas sem gasolina, não chega a lugar nenhum. No frigir dos ovos, a indicação dos cargos da estrutura do governo federal ficará com Alan Rick e os membros da bancada federal.


Os amigos do poder



A pouco mais de um mês para encerrar o mandato, o govenador Sebastião Viana (PT) já deve estar sentindo os primeiros reflexos do que é viver sem poder. O círculo de amizade encolhe, principalmente quando ele é obrigado a exonerar pessoas que ocupavam cargos de confiança há quase 20 anos. O final é sempre melancólico e solitário, o que me faz lembrar uma entrevista com o ex-governador Romildo Magalhães, quando ele disse a seguinte frase: “Me sinto esquecido. O homem só vale o que tem. Eu hoje não valho mais nada não. Eu valho ainda alguma coisa para a minha mulher, para os meus filhos, mas amigo eu não tenho mais”. Parte dos amigos do atual governador começaram a procurar o guarda-chuva de Gladson Cameli. Esses são os amigos do poder.


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