O presidente do Podemos no Acre, Eros Asfury, ficou revoltado por ser exonerado nesta quinta-feira, 08, do cargo de diretor administrativo e financeiro da Fundação Garibaldi Brasil sem ser avisado previamente pela prefeita Socorro Neri e por causa disso anunciou que seu partido está fora da base na Câmara Municipal de Rio e consequentemente da Frente Popular do Acre.
A decisão foi comunicada pelo próprio dirigente partidário na Câmara de Vereadores. Ele esteve pessoalmente na Casa para informar ao vereador Railson Correia, único edil do Podemos na capital, que o partido irá se opor aos projetos do Executivo.
“Pela falta de respeito com os aliados. A prefeita de forma truculenta tem demitido nossos parceiros que construíram esse projeto junto e não acho justo a forma como ela vem conduzindo esse processo. No mínimo a gente precisava ser chamado para conversar e colocar a situação na mesa para que a gente possa achar um meio viável para ambas as partes, mas infelizmente nem isso tem sido feito”, disse ao ac24horas.
Como diretor financeiro da Fundação Garibaldi Brasil, Eros recebia R$ 12, 9 mil. Ele disse que o Podemos tem em sua cota outros dois cargos no Município.
O dirigente não descartou a possibilidade de apoiar o governo de Gladson Cameli a partir de 2019. “É uma situação a ser discutida ainda. O partido vai estar aberto depois dessa situação que foi colocada pra gente estar discutindo isso. E se o lado de lá tiver uma proposta boa, a gente pode estar compondo sim.”
Ao ser perguntado sobre que “boa proposta” seria essa, Eros respondeu: “Aí a gente vai ter buscar o entendimento junto com a nossa base, com a direção do partido e os nossos parlamentares”.