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Daniel se mantém Zen e deputado mesmo sem os votos de Nil Figueiredo

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Atenção senhores suplentes, não gastem dinheiro com paletós, porque o quadro de deputados estaduais não seria alterado, mesmo que os votos que Nil Figueiredo conquistou fossem excluídos da contagem que definiu quem ocupará as 24 cadeiras na Assembleia Legislativa do Acre. Daí meus três leitores me perguntam por quê? Simples, tudo é uma questão de um cálculo que qualquer cidadão poder fazer com auxílio da internet para chegar ao quociente eleitoral, método pelo qual se distribuem as cadeiras nas eleições pelo sistema proporcional. Bora lá. Mesmo sem os votos do Nil a coligação do PT/PCdoB teria 59.176 votos, fazendo 3 direto + 1 através da média com índice de 14.794.


Já a coligação do PP/PMN/PPS/PTC/PR teve o total de 57.127 fazendo 3 direto + 1 através da média com índice de 14.281. Entenderam? 19 deputados foram eleitos por quociente eleitoral. E 5 foram eleitos pelo cálculo da chamada “sobra”. Daniel Zen (PT) foi a primeira das vagas da sobra, dentre essas cinco. Sem os votos do Nil, ele passaria a ocupar a 4a vaga dentre as 5 da sobra. Esta seria a única mudança. Não haveria nenhuma alteração na composição. Portanto, senhores suplentes, sigam o exemplo de Daniel, permaneçam Zen, um terno novo custa caro. Ninguém pode se dar ao luxo de gastar um boa quantia em uma roupa que poderá não sair do guarda-roupa nos próximos quatro anos.

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Pinta de presidente



O deputado Nicolau Júnior (Progressistas) caminha pelos corredores e galerias da Assembleia Legislativa, já com pinta de presidente, mas ele precisa abrir o olho porque tem mais gente se articulando para tentar ocupar a cadeira de número um da Casa. Tá certo que ele é cunhado do governador eleito Gladson Cameli, só que este grau de parentesco – bem distante — poderá não ser suficiente. O colega de partido de Nicolau, Gerlen Diniz, vem comendo pelas beiradas. Nesta semana, ele se reuniu com os dois deputados do PSDB e na quarta-feira (7) estava fazendo contas em uma roda de deputados que podem apoia-lo numa possível disputa no voto. Fica esperto, Nicolau!


Presente de Petecão e Jorge Viana



Todas as vezes que se fala em reajustar o salário mínimo vem logo a choradeira que o país vai quebrar. O reajuste em 2018 foi de 1,81%. A previsão para 2019 é que ele aumente de R$ 954,00 para R$ 998,00. Quem ganha este valor não tem direito a auxílio moradia, auxílio paletó, auxílio alimentação e etc. Enquanto o pobre se vira nos 30 para sobreviver com menos de mil reais, a maioria dos senadores votou um reajuste de 16% para os ministros do STF. Sem penduricalhos, seus salários saem de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. Sem contar que o efeito cascata vai ter um impacto no orçamento de R$ 717 milhões. Meus três leitores sabem quem ajudou a aprovar? O senador 100% popular, Sergio Petecão (PSD) e Jorge Viana (PT). Um belo presente de Natal.


Por uma investigação séria do MS



O deputado Jenilson Leite (PCdoB) usou a tribuna para cobrar compromisso dos representantes do Ministério da Saúde com a investigação dos 30 casos de jovens que tomaram a vacina contra HPV e passaram a sofrer com convulsões, dores de cabeça e outros sintomas neurológicos. “Se for a vacina a responsável, o laboratório precisa corrigir o componente que está causando os efeitos colaterais. O MS muito evasivo. O objetivo é que o MS disponibilize recursos humanos e materiais para que haja uma investigação para que os casos sejam desvendados. Porque as mães estão vivendo um verdadeiro drama e a campanha não está tendo o alcance desejado após esses casos. O representante da investigação foi infeliz quando afirmou que não era a vacina que estava causando os problemas”, disse o comunista. Arrebenta com eles, Jackie Chan!


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