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Liderança do governo fora de cogitação

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O deputado eleito Roberto Duarte (MDB) me disse ontem que, em relação às notícias de que pode vir a ser o líder do governo Gladson Cameli na Assembléia Legislativa, que o convite não lhe foi feito, mas se acontecer deverá rejeitar, porque não tem este perfil: “não é que eu não acredite no futuro governo, acredito e farei a sua defesa, mas não vou deixar de criticar quando entender se algo estiver errado”. Cita como exemplo negativo o vereador Eduardo Farias (PCdoB) que, nesta função na Câmara Municipal de Rio Branco ficava defendendo o indefensável na gestão do ex-prefeito Marcus Alexandre. O Roberto está sendo verdadeiro na sua colocação, porque não teria nenhum sentido como líder do governador Cameli criticar algum ato que possa entender como prejudicial à população. E para quem está num início ascendente da carreira política fazer um mandato sem amarras é essencial se pensar em vôos mais altos nas eleições próximas. Liderança de governo é sempre uma fria.


APREÇO E RESPEITO POLÍTICO
O senador Sérgio Petecão (PSD) pediu ontem o registro acerca de uma publicação em outro espaço sobre suposto veto a que o ex-prefeito de Brasiléia, Aldemir Lopes, teria sofrido de sua parte para indicações políticas no município: “não é verdade, Aldemir é meu amigo e tenho por ele o maior respeito e apreço político pela sua liderança. Terá sempre o meu apoio”.


ASSUNTO PARA O GOVERNADOR
Petecão diz que a respeito de indicações em Brasiléia é da pauta das lideranças regionais.


NÃO CONVIDEM PARA A MESMA CAIÇUMA
Bravo está o senador Petecão (PSD) com o índio Manoel Kaxináwa. É que na campanha fizeram uma parceria política, foi lhe prometido que seria bem votado na sua aldeia e, quando as urnas abriram teve zero voto. Não convidem o Petecão para uma rodada de caiçuma com o índio.


COMPASSO DE ESPERA
Pode até acontecer, mas é improvável que se tenha uma definição este ano sobre quem será o futuro presidente da Assembléia Legislativa. Estão no páreo o Nicolau Junior (PROGRESSISTA), José Bestene (PROGRESSISTA) e Géhlen Diniz (PROGRESSISTA). O tempo ainda é de conversas.


GRANDE ELEITOR
Foi nas anteriores e também se repetirá na nova eleição para a mesa diretora da ALEAC: o grande eleitor deste tipo de disputa é sempre o governador. O resto é só complemento.


DEPOIS É JUSTIFICAR OS VOTOS
Acho necessário o governador eleito Gladson Cameli mostrar á população quando assumir em janeiro, como recebeu o Estado. Mas depois disso terá que mostrar trabalho e justificar os votos. O governo que está saindo o povo já sabe o que não fez, quer saber o que fará o novo.


MUITO IMPROVÁVEL
Dentro da atual correlação de forças políticas na Câmara Municipal de Rio Branco é muito improvável que, a candidatura do PT, que é o vereador Antonio Moraes (PT), seja derrotada.


FORA DO PT
O deputado Ney Amorim (PT) tem reiterado aos amigos que nos próximos dias deverá anunciar a sua saída do PT e revelar em que partido se filiará. Convites não faltaram dos grandes partidos da oposição, mas a tendência é abrigar seu grupo num partido que comande.


SOLDADO RASO
Experiente na política, o deputado Ney Amorim (PT) sabe que se entrar num partido tradicional repleto de medalhões não passará de soldado raso. Tem que ter uma sigla que domine. Um caminho ficou claro na última disputa do Senado: não há mais lugar no PT.


OLHO DE ÁGUIA
O vice-governador eleito Major Rocha tem mapeado todos os nomes de ocupantes de cargos comissionados do PT. Sua posição é que nenhum deles venha ser contratado no próximo ano.


AFINADOS POLITICAMENTE
Há muitas apostas de adversários em futuras desavenças entre o governador eleito Gladson Cameli e seu vice Major Rocha. Não apostaria na hipótese: estão afinados politicamente. São experientes para saber que uma contenda entre ambos significaria o fim do governo.


POUCOS AMIGOS
Pelo que escuto de figuras que deixaram cargos comissionados no governo nos últimos dias, o governador deixará o poder com poucos amigos. Não sabe o que é ficar fora do poder, vai saber de janeiro em diante, quando os que hoje lhe bajulam vão sumir nas horas difíceis.


MUITO MAIS IMPORTANTE
A inauguração da UPA de Cruzeiro do Sul, onde estava enterrada uma caveira de burro, é sim uma boa notícia. Muito mais importante que inaugurar unidades na área da saúde é manter as que já existem com médicos, enfermeiros, medicamentos, enfim, funcionando bem.


FUNCIONAR MEIA BOCA
Não adianta o governo inaugurar unidades de saúde e funcionar na base da meia boca.


PORTA FECHADA NO PARAÍSO
O corte da cabeça do Cícero Furtado do cargo de Assessor Especial do gabinete governamental mostrou que o outrora poderoso no governo, Pastor da IBB Agostinho Gonçalves, perdeu seu passaporte diplomático para o cafezinho semanal com o governador. Cícero é seu afilhado.


NÃO SERÁ PROTAGONISTA
O Pastor Agostinho não terá papel de protagonista no próximo governo. Ficou sem uma voz no parlamento. O seu candidato a deputado Gêmil Junior (PDT) perdeu a eleição dentro da IBB. Não encontro alternativa para a derrota do Gêmil do que ter sido mal votado na IBB.


DISCURSO QUEBRADO
As mais de 300 demissões acontecidas até aqui no governo, quebra o discurso de que o Estado se encontra com boa saúde fiscal. Ou só faria os cortes dos cargos de confiança em dezembro. E, se não fizer novos cortes, terá dificuldades para deixar o governo com salários os zerados.


O QUE É FIM DE GOVERNO!
Fim de governo é uma fuxicada geral! Políticos da oposição, jornalistas, são procurados por ex- ocupantes de cargos de confiança para denunciar supostas ilegalidades em secretarias. Dá minha parte faço ouvido de mercador. Estavam nas ruas gritando pelo PT, e agora são contra?


LUTA DO GÉHLEN
O DNIT, enfim acabou com a arrastada novela e instalou balanças para regular a tonelagem das cargas dos caminhões que transitam entre Sena Madureira-Cruzeiro do Sul. Vai evitar detonar a estrada no inverno. Esta foi uma luta do deputado Géhlen Diniz (PROGRESSISTA).


EMENDAS PARA O ESTADO
O governador eleito Gladson Cameli destinou todas as suas emendas parlamentares como senador para o governo. Sabe o tamanho do abacaxi que terá de descascar quando assumir.


BOM GESTOR É NA DIFICULDADE
Os prefeitos se preparem para tempos difíceis nos próximos dois anos que restam para o fim dos mandatos. Mas é na dificuldade que se conhece o bom gestor. Na bonança não tem graça


RAINHA DA TRAVE
Nas últimas disputas eleitorais a Antonia Lúcia (PR) bateu na trave nas tentativas de voltar ao seu mandato na Câmara Federal, mesmo com a poderosa estrutura de campanha. O que tem lhe derrotado é que começa bem suas campanhas, mas não consegue ser linear na reta final.


CONQUISTA POSITIVA
O governo estadual entrou no funil da saída com alto desgaste popular, mas com um ponto positivo: a criação e funcionamento da Central de Transplantes. Já chegou ao 43º transplante de fígado realizado com sucesso. Foram 43 vidas salvas. Pecou pela fraca divulgação. E não foi pela falta de jornalistas ao seu lado. Tinha montes. Só ficou na opinião pública o lado negativo.


TENHO CACIFE
Tenho sido um crítico duro do atual governador, por isso tenho cacife para reconhecer quando acerta administrativamente, como no caso da instalação da Central de Transplantes.


LIÇÃO DA ÚLTIMA ELEIÇÃO
Virou consenso nacional que as próximas campanhas eleitorais não poderão prescindir das redes sociais. A vitória do Jair Bolsonaro á presidência do Brasil é um exemplo. Disputou num pequeno partido, com pouco tempo de televisão, pouco recurso, mas avassalador na internet.


ANTES E DEPOIS
As campanhas políticas no Brasil serão marcadas pelo antes e depois das redes sociais. Aquela história de que, um grande aparato de marqueteiros é essencial para vencer a eleição virou pó.


ILUSTRE DESCONHECIDO
O mundo quase caiu de surpresa ontem no DERACRE, quando servidores leram no Diário Oficial a demissão do ex-prefeito do Jordão, Hilário Melo (PT), que era comissionado no órgão. É que, ele nunca deu as caras por lá, onde ninguém o conhece. A culpa é de quem o nomeou.


NÃO PODE REPETIR
É este tipo de aparelhamento que o governador eleito Gladson Cameli não pode repetir na sua administração. Um Estado para funcionar sem perrengues tem de ser enxuto no necessário.


O EXÉRCITO DE BRANCALEONE
Na eleição, quando não se está preparado para perder o poder vira algo cômico e angustiante as reações dos perdedores. É o que está se assistindo no país por parte do PT nacional esta cruzada ao estilo Exército de Brancaleone, contra o presidente eleito Jair Bolsonaro. Defendem a cassação do Bolsonaro por causa da teoria maluca de que O Juiz Sérgio Moro estava acertado para prender o Lula e ser ministro do Bolsonaro e depois ir para o STF. E essa turma bate no peito se dizendo democrata. Numa democracia se perde e se ganha. Não existe na democracia o só ganhar. O regime da vontade única se chama ditadura. Não aprenderam? Diz o velho ditado: – “aos vencedores, as batatas”.


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