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Acesso livre ao capitão

Senador Alan Rick precisa viabilizar nome entre o próprio “campo conservador”

O deputado federal Alan Rick (DEM) é da bancada federal do Acre quem mais tem livre acesso ao futuro presidente Jair Bolsonaro e também ao próximo ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni. Desde 2016 que o Alan (foto) defende a candidatura do Bolsonaro e as suas pautas políticas na defesa da família, de uma maneira aberta. Não é uma adesão depois que o homem ganhou a eleição e nem quando já se prenunciava a sua vitória no segundo turno. Pouca gente sabe, mas em agosto o parlamentar comunicou ao presidente nacional dos DEMOCRATAS, ACM Neto, que apoiaria o candidato do PSL e foi liberado. Todo este contexto lhe deixa com as portas abertas no governo federal, na próxima gestão presidencial. Foi um apoiador de primeira hora.


MALDIÇÃO DO SEGUNDO MANDATO
Um segundo mandato de governador ou prefeito costuma macular reputações. Temos dois exemplos regionais. Marcus Alexandre (PT) fez um bom primeiro mandato e saiu desgastado da PMRB no segundo, deixando a cidade tomada por buracos. O atual governador também não foi mal no primeiro mandato e está terminando mal o segundo e de forma melancólica.


REFORÇA SEU ELEITORADO
Equivoca-se quem acha que, a posição do deputado federal Alan Rick (DEM) por aumento da  faixa de idade na exibição do desenho LGBT Super Drags, da Netflix, pode lhe trazer prejuízos políticos. Ao contrário, Alan amplia seu eleitorado, no nicho político conservador e evangélico. Nada mais natural que sendo da bancada parlamentar da defesa da família feche com suas pautas. A intolerância não está na defesa de uma idéia, mas em não aceitar o contraditório.


DUAS PASSAGENS PARA SE ESQUECER
Dois momentos inusitados do governo estadual que se encerra. O da distribuição de apitos como forma de combater a violência e o projeto que garantia 3 anos de segurança paga pelo Estado a ex-governadores. A primeira, cômica. A segunda, uma mordomia. É para esquecer.


DECISÃO DE BOM SENSO
Enfim, um lampejo de lucidez no governo que finda. Todos os projetos do Executivo que estão na ALEAC e os que serão enviados passarão por uma discussão na equipe de transição, para evitar constrangimento ao futuro governador Gladson Cameli. Desceram do palanque.


DEMOCRACIA TEM MÃO DUPLA
Assim como o PT, seus governos e dirigentes foram combatidos de uma forma dura pelos apoiadores do presidente eleito Jair Bolsonaro, os derrotados do PT têm também o direito de fazer oposição. Acho, pois, normal, as críticas do deputado Daniel Zen (PT) ao novo governo.


NENHUMA RELAÇÃO
Não consigo ver à luz da razão e deixando de lado o emocional ideológico, nenhuma relação com a nomeação do Juiz Sérgio Moro para Ministro da Justiça aos atos jurídicos praticados em seu julgamento que condenou o Lula. Não aceito, mas respeito quem pensa o contrário.


CONTRADITÓRIO É FUNDAMENTAL
No momento que você entra no radicalismo da idéia única é porque não aceita a democracia. Quem está na política tem que entender que na democracia comporta divergências de idéias.


NÃO SE PREPAROU PARA PERDER
Numa eleição você tem que se preparar para ganhar e para perder. O que aconteceu, no Acre, com o PT, é que os seus dirigentes não se prepararam para perder o governo. Achavam que ganhariam de qualquer maneira. Por isso, a corrida maluca para fazer os remendos fiscais.


NÃO ME LEMBRO
Um exemplo de que os cardeais do PT não consideravam a derrota é a demissão dois meses antes do fim do governo de mais de 300 ocupantes de cargos de confiança, quando a lógica era a demissão ao fim de dezembro. A antecipação não ocorreu em governos anteriores do PT.


BOM DIA, PREFEITA!
A prefeita Socorro Neri poderia cobrar do DEPASA que as ruas esburacadas pela empresa estatal tenham recuperação rápida e de qualidade. Não é o que ocorre. A rua principal do Tropical, por exemplo, está detonada. Quem não sabe, debita á PMRB e faz crítica indevida á prefeita. É uma relação que precisa ser afinada entre DEPASA e PMRB.


NÃO QUEBRAR PONTES
O senador eleito Márcio Bittar (MDB) defende que a coligação que apoiou a candidatura do Gladson Cameli, não quebre pontes nas relações com o presidente do PSL, Coronel Ulisses Araújo. Lembra que o quadro de bons candidatos indica um segundo turno em 2020 á PMRB.


LEITURA CORRETA
O Márcio Bittar (MDB) faz uma leitura correta. O quadro que se configura com possíveis candidaturas á PMRB do Minoru Kinpara (REDE), Socorro Neri (PSB), o candidato da coligação do Cameli e até um nome do PT que, pelo equilíbrio, não pode se desconsiderar dois turnos.


CONTINUA NO MDB
Sobre a sua saída do MDB para o PSL, Márcio Bittar diz não estar em seus planos.


A POLÍTICA E SUAS ARMADILHAS
O senador Nabor Junior (MDB) entrou na sua última disputa eleitoral como franco favorito. Saiu derrotado. O senador Jorge Viana (PT) também entrou nesta eleição recém encerrada como franco favorito e não se reelegeu. A política tem as suas armadilhas e mistérios.


ALVORÔÇO NO NINHO TUCANO
Estão em cursos discussões dentro do PSDB para fazer expurgos de vereadores e outras lideranças que não apoiaram na última eleição os candidatos do partido. Entre os nomes citados estão os vereadores Clézio Moreira e Celio Gadelha, da capital, e vereadores do interior.


FORA DO DEBATE
Sobre a discussão, o presidente e deputado federal Major Rocha (PSDB) confirmou á coluna de que o assunto entrará em pauta, que não vai participar do debate, mas apoiará o que vier a ser decidido pelos membros da executiva regional. A infidelidade sempre reinou no ninho tucano.


CONTEXTO DO MOMENTO
A eleição para a prefeitura da capital não pode ser discutida dentro do atual contexto político. E por um motivo simples, mas relevante: não se sabe como estarão na avaliação popular, em 2020, as gestões da prefeita Socorro Neri e do então governador Cameli. Ambos protagonistas.


DESTROÇADO NA BASE
O governador não tem mais nesta final de gestão uma base sólida da FPA com a qual possa contar para a aprovação de projetos polêmicos. Há uma revolta grande dos deputados derrotados pela sua posição de só ter ajudado o PT. A FPA acabou de vez na ALEAC.


PERDA DO PODER DE FOGO
Com a eleição do vereador Roberto Duarte (MDB) para deputado estadual a oposição perderá em muito o seu poder de fogo na Câmara Municipal de Rio Branco. Duarte foi um oposicionista ativo no seu mandato. Mas a ALEAC passará a ter um político afeito aos grandes debates.


MORO SURPREENDEU O PT
O que dá para se denotar da reação negativa dos petistas com a ida do Juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça do próximo governo é que, eles esperavam que o futuro presidente Jair Bolsonaro fosse um compor uma equipe ministerial com um bando de porraloucas. No momento que isso não ocorre, vêm as teorias lunáticas da conspiração. Moro é um nome limpo. E nisso não há como lhe atacar. Mas, a choradeira faz parte de quem perde a eleição.


NINGUÉM MAIS DESGASTADO
Ninguém saiu mais desgastado da última disputa presidencial do que a Marina Silva (REDE), com uma votação ridícula, conseguindo perder até para o lunático Cabo Daciolo. Fim do sonho. Depois da vergonhosa derrota não há mais clima para ele disputar a presidência.


FORA DA PAUTA
O deputado eleito Edvaldo Magalhães (PCdoB) mandou postagem negando que esteja se articulando pela primeira secretaria da mesa diretora da Assembléia Legislativa, porque respeita a correlação de forças. Mas defende que seja feita uma escolha plural da mesa.


POUCO PIRÃO E MUITAS BOCAS
Como uma coisa puxa a outra, falando do PCdoB, os espaços dos gabinetes dos deputados Jenilson Lopes, Edvaldo Magalhães e Perpétua Almeida, serão pequenos para abrigar num cobertor curto a multidão dos camaradas que sairão dos cargos comissionados do governo.


APENAS PELA LITURGIA
A ida do deputado Jonas Lima (PT), com seu aliado, o candidato à presidência da Câmara Municipal de Rio Branco, Antonio Moraes (PT), ao gabinete do governador para pedir a benção foi um mero ato litúrgico petista. O atual governador ficou fragilizado após a derrota do PT.


REI MORTO, REI POSTO!
Com as execuções quase diárias na capital e com o caos que está se assistindo no sistema público de saúde, estes pontos serão os primeiros desafios do então governador Gladson Cameli. A partir de janeiro é de quem as soluções serão cobradas. Rei morto, Rei posto!


FORA DAS DISCUSSÕES
Algumas pastas já estão definidas no futuro governo Gladson Cameli, com escolhas pessoais. Gabinete Civil com José Ribamar, Imprensa com Silvânia Pinheiro e Obras com o Thiago Caetano. Também deve ser indicação da sua cota pessoal o nome da Secretaria de Fazenda.


SEGURANÇA PÚBLICA
Na parte da Segurança Pública quem vai indicar os nomes para o comando da PM, comando da Polícia Civil e o secretário de Segurança será o futuro vice-governador Major Rocha, por decisão do Gladson Cameli. Este foi um compromisso assumido ainda durante a campanha.


NENHUMA ILAÇÃO
Ninguém pode se arvorar a crítico de um futuro governo Gladson Cameli, que ainda nem começou. Não se avalia o que não existe. Há que, num primeiro momento saber como ficará composto todo o seu primeiro escalão. E depois ver nos primeiros 100 dias quem correspondeu com o trabalho. Há casos que não se muda de uma hora para a outra, mas nas primeiras medidas tomadas dará para se ter uma noção se de fato haverá mudança ou se não se trocou o seis por meia dúzia. O papel desta coluna será o mesmo em relação ao adotado com o governo que estará saindo em dezembro: de independência nas suas avaliações. Não terei nenhum problema e não vou pensar duas vezes se tiver que criticar atos que considerar negativos do governador eleito e do seu secretariado. Quem foi baladeira tem que aprender a ser vidraça.


 


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