Quando Lula foi eleito presidente em 2002 rapidamente se espalharam boatos de que ele iria fechar as igrejas evangélicas, dar calote na dívida externa e transformar o Brasil em um país comunista, uma espécie de super Cuba ou uma nova república socialista soviética na América do Sul, reduto de comedores de criancinhas, canibais vermelhos, porém as previsões dos propagadores do caos à época não se cumpriram.
16 anos depois, agora a esquerda tupiniquim imita a chamada direita daqueles dias e sofre de véspera, prega o caos antes mesmo de Jair Messias Bolsonaro, o Lula da direita, assumir o poder.
A paranóia mudou de lado, o caos foi antecipado e a impressão que se tem é de que há uma lista de inimigos de Bolsonaro na fila da câmara de gás ou marcada para morrer no paredão do fuzilamento por se opor ao “mito”. Há uma legião de revoltadinhos sem causa.
De fato, eu não duvido que uma mente opositora em elevado estado de fanatismo torça por tais atrocidades para ao final do dia postar em uma rede social qualquer o famigerado “eu avisei”.
Vou usar a seguinte dicotomia: há riscos em Bolsonaro assim como havia em uma eventual eleição de Haddad. A diferença básica entre ambos é: temos experiências de sobra com o PT que trouxe até nós Michel Temer e manteve José Sarney vivo; Bolsonaro, por outro lado, é uma incógnita.
Negros, indígenas, gays, lésbicas, mulheres morrem todos os dias, lamentavelmente, o que não tem nada a ver com a ascensão de pessoas de direita ao poder.
De fato, a afirmação das chamadas minorias foi uma conquista importante especialmente nos chamados governos de esquerda, porém nas periferias do Brasil, mulheres, gays e negros continuaram e continuam vítimas da ausência do Estado.
E as queimadas e derrubadas? O Estado sempre falhou. Por aqui, entre abril e agosto fica difícil respirar.
Em janeiro, os conflitos envolvendo minorias continuarão. Vão aumentar? Espero que não.
É esquisita e doentia a paranóia que afeta as mentes que acham que porque Bolsonaro ganhou a eleição ninguém vai poder mais ir à praça comer um sanduíche, tomar um tacacá, comer uma maçã ou beijar quem quiser. Aliás, pouca gente ousa atualmente ir a uma praça com medo da violência, essa sim a causa de um medo justificado e justificável.
De uma coisa eu sei: o mundo continua e continuará insuportável com ou sem Bolsonaro.
O governador Gladson Cameli (PP) anunciou na tarde desta quinta-feira, 21, que em janeiro de…
A edição do programa Bar do Vaz entrevistou nesta quinta-feira, 20, o ex-deputado federal João…
Uma pesquisa realizada pelo site Acervo Awards revelou nesta quinta-feira, 29, o ranking dos estados…
Uma embarcação lotada de material de construção naufragou na tarde dessa quarta-feira,20, no Rio Crôa…
O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe)…
Em solenidade ocorrida nesta quinta-feira, 21, na sede do Sistema OCB, foi criada oficialmente a…