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Após repercussão negativa, Sebastião desiste de projeto que garantiria sua segurança após o término do mandato

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Após a repercussão negativa da apresentação de um projeto que garantiria segurança do governador Sebastião Viana, do PT, por um período de 36 meses prorrogáveis por mais 36 após o encerramento de seu mandato à frente do Poder Executivo, o líder do governo, Daniel Zen (PT) comunicou na tribuna da Aleac, que o chefe do executivo solicitou a retirada da matéria da pauta de votações da Assembleia Legislativa do Acre

O Projeto estenderia o benefício aos chefes do legislativo e judiciário. Depois de um acalorado debate com Nelson Sales, Daniel Zen ocupou a tribuna no grande expediente para destacar que, se o governador imaginasse toda celeuma em torno do projeto, ele não teria sido apresentado. O petista informou ainda que a matéria não seria de interesse de Sebastião, mas da vice-governadora Nazaré Araújo.

Oposição ameaçou esvaziar sessão para votar projeto que pede segurança para Sebastião

O deputado Nelson Sales (Progressistas) disse na manhã desta quinta-feira (1) que a oposição vai esvaziar a sessão que for colocado em pauta o projeto que garante a segurança do governador Sebastião Viana, do PT, por um período de 36 meses prorrogáveis por mais 36 após o encerramento de seu mandato à frente do Poder Executivo Estadual.

O Projeto estende o benefício aos chefes do legislativo e judiciário. Para Sales, “finalmente o governador concluiu que o cidadão comum não tem segurança. Quando ele volta a ser um cidadão comum, ele percebe que precisa da PM. A mesma PM que ele negligenciou, retirou das escolas e do PS. O governador nunca respeitou essa Casa e está dando o bote definitivo para desmoralizá-la”.

Segundo o oposicionista, Sebastião Viana estaria jogando uma casca de banana quando coloca o judiciário e o legislativo em primeiro lugar no projeto. “Mais uma vez desrespeitar a própria base que ele não deu apoio para reeleição. O gabinete militar tem maior efetivo que o município de Santa Rosa. Vamos esvaziar a Casa e pedir para os colegas que não se curvem ao governador”, diz Sales

O líder do governo, Daniel Zen (PT) pediu um aparte e informou que o projeto “não foi aprovado nem nas comissões”. O petista destaca que a PM foi a categoria que teve o maior índice de reajuste no governo do PT. “Votar contra é natural, só não pode mentir”, disse Zen

Nelson Sales retrucou e disse que a oposição estaria esvaziando as sessões de ontem e hoje, porque Daniel Zen estaria articulando para colocar a prestação de contas de Sebastião na pauta de votações da Aleac.”O que existe aqui é esperteza deste governo. Os policiais trabalharam sem farda, munição, colete e combustível”, finaliza.

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Lula liga para Gladson e governador pede apoio aos alagados e construção de casas de populares

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O presidente Lula ligou na manhã desta-feira, 31, para o governador Gladson Cameli para tratar sobre a enchente que atinge o Estado só Acre. Por meio do twitter, o petista também destacou que conversou com o Ministro da Integração, Waldez Góes sobre a atuação do governo federal em apoio aos prefeitos nas enchentes.

“Conversei agora de manhã com o governador do Acre @GladsonCameli sobre as enchentes que atingem o Estado, além do Amazonas, Maranhão e Ceará. Também conversei com o ministro @waldezoficial sobre a atuação do governo federal em apoio aos prefeitos nas enchentes. O governo federal tem trabalhado para atuar com a maior agilidade possível e já foram liberados para emergências humanitárias R$ 300 milhões para mais de 1500 cidades, por conta de chuva na maioria delas, mas também para cidades sofrendo com a seca”, publicou Lula no Twitter.

Atualmente, o governo federal disponibilizou apenas R$ 1,4 milhões para gastos básicos com alimentação e higiene dos mais de 40 mil atingidos pela cheia no Acre.

Um dia antes da ligação de Lula, Gladson havia pedido ao governo federal prioridade na construção de casas populares para retirar as pessoas das zonas de risco da alagação.

O ac24horas apurou que o governador reforçou por telefone uma política pública no Acre para construção de casas. Na oportunidade, ficou pactuado também que o presidente deve vir ao Acre cumprir agenda.

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Rio Acre sobe mais 1 centímetro e marca 17,27m

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Apesar de ter apresentado indícios de estabilidade por volta do meio-dia desta quinta-feira, 30, o nível do Rio Acre voltou a subir pela tarde e às 18 horas elevou mais 1 centímetro, chegando a marcar 17,27m na capital acreana.

De acordo com a Defesa Civil, a vazante que já havia sido registrada em Brasileia chegou à Xapuri. A expectativa é que nas próximas horas, o mesmo aconteça em Rio Branco e o nível do Rio Acre na capital acreana comece a diminuir.

Na tarde desta quinta-feira, o Rio Acre baixou de 15,54m para 14,53m, depois de 5 horas de estabilização em Xapuri.

Rio Branco já tem quase 90 bairros atingidos pela inundação e mais de 2 mil desalojados. Cerca de 1,5 mil dos atingidos na capital acreana estão desabrigados.

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Após estabilizar, Rio Acre volta a subir e chega a 17,26m

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Depois de ficar entre 9 da manhã ao meio dia desta quinta-feira, 30, estabilizado, o nível do Rio Acre voltou a subir na capital acreana.

Na medição das 15 horas de hoje, o nível alcança 17,26m, uma subida de 4 centímetros em 3 horas.

A boa notícia é que a vazante que já havia sido registrada em Brasileia chegou à Xapuri. A expectativa é que nas próximas horas, o mesmo aconteça em Rio Branco e finalmente o nível do Rio Acre na capital acreana comece a diminuir.

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No Acre, 11 mil jovens estão desempregados e 14 mil deixaram o mercado de trabalho

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No Acre, o mercado de trabalho está adverso para os jovens. A última década mostra que a população de 18 a 24 anos vem aumentando, acompanhada pelo aumento do desemprego nessa faixa etária. Os efeitos são parecidos com o que vem acontecendo no Brasil com uma única diferença, no País, o desemprego também está aumentando, mas a população está diminuindo para essa faixa etária. 

Conforme notícia assinada pela repórter Marsílea Gombata de São Paulo, em 27/03/2023, no Jornal Valor Econômico (acesso: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/03/27/desemprego-entre-jovens-e-maior-que-o-dobro-da-media.ghtml), especialistas alertam para efeitos permanentes que o atraso da inserção desse grupo no mercado pode causar, com consequências como rendimentos menores e impacto na economia no longo prazo. E afirmam que é preciso fortalecer os elos dos jovens com a educação e o mercado, por meio de políticas focalizadas e ensino técnico ampliado.

Conforme dados da Pnad Contínua Trimestral do IBGE, nos últimos dez anos, as taxas de desemprego da população jovem (18 a 24 anos), no final dos anos de 2012, 2015 e 2019, foram mais que o dobro da taxa de desemprego total do Acre, como pode ser observado no gráfico acima. Observa-se também que, embora a população de 18 a 24 anos, em dez anos (2012/2022), tenha aumentado de 103 mil para 122 mil, em 2022 o nível de desocupação ficou mais alto, passando de 17,7% (2012) para 18,6% (2022).

Outro indicador que preocupa é o da taxa de participação desses jovens no mercado de trabalho, que vem caindo ano a ano, conforme pode ser observado no gráfico abaixo. Essa taxa é o indicador que mede o percentual de pessoas que querem trabalhar, a chamada força de trabalho, ou as pessoas que estão disponíveis para o trabalho.  Ela se divide nas pessoas ocupadas e nas pessoas desocupadas (desempregadas). O Acre está vivendo o chamado boom demográfico – o estado tem o maior número de pessoas com idade economicamente ativa em comparação com a população inativa (idosos e crianças) – e é preciso aproveitar isso, afinal a força de trabalho é um dos fatores de produção essenciais para alavancar o crescimento econômico.

Em 2012, a população na faixa etária de 18 a 24 anos do Acre era de 103 mil pessoas, dessas, 62 mil estavam no mercado de trabalho (51 mil ocupados e 11 mil desempregados) o que corresponde a uma taxa de participação de 60,2% e uma taxa de desemprego de 17,7%.

Dez anos depois, em 2022, a população jovem era de 122 mil pessoas, dessas, somente 59 mil estavam no mercado (48 mil ocupados e 11mil desempregados), o que corresponde a uma taxa de participação de 48,4% e uma taxa de desemprego de 18,6%. Portanto, verifica-se que, enquanto a taxa de participação total, em 10 anos, caiu 15,7%; entre os jovens a queda foi de 19,6%. 

Sendo assim, além da taxa de desempregos entre os jovens está aumentando, não menos preocupante, verifica-se a saída desses jovens do mercado de trabalho.

A repórter do Valor Econômico ouviu Lucas Assis, economista da Tendências, que afirma que, no geral, os indicadores são piores para os jovens. “Por causa de sua inerente inexperiência laboral, eles enfrentam maior dificuldade de ingresso e estabilidade no mercado de trabalho, representando o grupo mais vulnerável nos períodos de crise econômica”, diz. Assis ressalta que esse retrato é especialmente marcante entre os menos qualificados.

Assis reforça também que os jovens têm relativa desvantagem estrutural, já que em momentos de crise sua ocupação tende a ser atingida com maior intensidade e sua recolocação no mercado de trabalho se dá de forma mais lenta. Na retomada pós-crise econômica, por exemplo, o jovem com menos anos de estudo e menos experiência disputa vagas com pessoas mais velhas, maior experiência e dispostas a trabalhar por um salário menor, uma vez que estão desempregadas.

A preocupação maior deve recair nos jovens que não estudam e não estão ocupados – os chamados “nem-nem” – pois abrange aqueles que não estão ganhando nem experiência laboral, nem qualificação, comprometendo suas possibilidades ocupacionais futuras, afirma Assis. Lembro que no Acre, comentei em artigos anteriores, que mais de 66 mil jovens em idade entre 15 e 29 anos não estavam ocupados e nem frequentando escola em 2019.

Efeitos e consequências danosas não só para a carreira do jovem, mas à economia como um todo.


Orlando Sabino escreve às quintas-feiras no ac24horas

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