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Roberto Duarte entra no cenário de 2020

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O vice-governador Major Rocha (PSDB) revelou ontem numa conversa com este colunista que, ele vê o deputado eleito Roberto Duarte (MDB), como o nome ideal na atual oposição para disputar a prefeitura de Rio Branco, pelas boas votações que teve para vereador e nesta última eleição para a Assembléia Legislativa. Rocha descarta qualquer possibilidade da unidade das forças políticas que elegeram Gladson Cameli para o governo, em torno de uma candidatura do Coronel Ulisses Araújo (PSL) à PMRB, em 2020. Ressaltou que defenderá o nome de Roberto nas discussões que vierem a ser travadas dentro da sua aliança por ser um político que combate o petismo e tem se destacado como vereador na cobrança dos que estão no poder. Até aqui, o deputado eleito Roberto Duarte foi o primeiro nome da aliança que elegeu Cameli a entrar no cenário para as eleições municipais de 2020. E com o vice-governador Major Rocha como o seu padrinho político. O jogo começa a ser jogado.


AGRADECIDO, MAS É CEDO
Sobre a posição do vice-governador eleito Major Rocha (PSDB), o lançando como candidato a prefeito de Rio Branco na eleição de 2020, o vereador Roberto Duarte (MDB) diz que se sente reconhecido, mas que este é um processo que deve envolver todos aliados, mas não descarta.


COMENTÁRIO IRÔNICO
Roberto Duarte (MDB) aproveitou para tecer um comentário irônico sobre esta questão de indicação para ser candidato a prefeito: – o vereador Eduardo Farias (PCdoB) me mandou disputar a ALEAC, disputei e ganhei; me mandou agora disputar a PMRB para resolver os problemas da cidade, e quem sabe ele não acerte de novo e eu ganhe? Comentou rindo.


AVISO AOS NAVEGANTES
Sobre os imóveis colocados à venda pelo atual governo no apagar das luzes, o deputado federal Major Rocha (PSDB) avisou ontem numa conversa sobre a decisão de que, alerta aos interessados que não comprem, porque as operações serão revistas no próximo governo.


ÓRGÃOS NA MIRA
O DEPASA, SEOP, SAÚDE, SEGURANÇA, EDUCAÇÃO, são órgãos que, na visão do vice- governador eleito Major Rocha, terão no próximo ano de sofrerem minuciosas auditórias internas. Defende que não se pode deixar de mostrar ao povo como o governo foi entregue.


TRABALHO JOGADO NO LIXO
Todo o trabalho realizado pelo DNIT na BR-364, no trecho entre Rio Branco-Cruzeiro do Sul está sendo jogado no lixo. A denúncia é do deputado Luiz Gonzaga (PSDB). A 364, diz ele, começou ficar danificada com o trânsito sem controle de peso dos caminhões de alta tonelagem. O alerta do Gonzaga faz sentido: com o inverno a situação tende piorar.


ORELHA DE FREIRA
As tais balanças a serem instaladas pelo DNIT viraram orelha de freira, ninguém vê.


FORA DE COGITAÇÃO
O senador Jorge Viana (PT) mandou ontem nota descartando qualquer possibilidade de montagem por ele de um site petista para fazer oposição ao governo Gladson Cameli, como foi noticiado. Acredito na sua palavra. Mas não vejo nenhum malfeito se isso viesse a ocorrer.


DIMINUIÇÃO, JÁ!
Cinco menores fizeram um arrastão num ônibus que faz o trecho Cidade do Povo-UFAC. Se alguém tocasse num desses marginais, por certo apareceria alguém dos Direitos Humanos para tomar as dores e pedir punição em defesa da lei. Diminuição da maioridade penal, já!


DO FUNDO DO BAÚ
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, está fazendo lobby pela indicação para a Secretaria de Planejamento do governo Gladson Cameli, do nome do ex-secretário da a gestão Mauri Sérgio, economista Ruy Pereira. Foi pegar um nome do fundo do baú. Zero chance


NOMES PROVÁVEIS
O MDB deve indicar como sugestões para compor a futura equipe de secretários do próximo governo, a deputada Eliane Sinhasique e o engenheiro Roberto Feres. Foi o que soube ontem.


PROCESSO CABELUDO
Fora o caso do diretor do ITERACRE, Nil Figueiredo, que se encontra preso, existem processos cabeludos envolvendo deputados eleitos correndo na justiça eleitoral. Podem vir novidades.


ELEIÇÃO 2020
A coligação que apoiou Gladson Cameli ao governo deverá ter candidatos a prefeitos em todos os municípios. Será feito um trabalho para que saia apenas uma candidatura por cada município. Quando se está na oposição é difícil a unidade, no poder tudo é muito mais fácil.


PAREM DE FALAR EM FPA
A FPA acabou nesta eleição no contexto em que estava formatada. Só se manteve incólume nestes últimos vinte anos graças à distribuição de cargos entre os dirigentes dos partidos nanicos. Nunca foi uma aliança ideológica, mas de interesses. Por isso, explodiu em 2018.


ACABOU O DOCE
Com o PT não terá mais cargos para distribuir em 2019, a FPA irá para as calendas.


CADA UM POR SI
Acabou a mamata das coligações proporcionais, em que partidos se juntavam para eleger deputados e vereadores com votações medíocres. A partir das eleições municipais de 2020, os partidos terão que sair com chapa própria. É o fim de uma patifaria que só serviu a negociatas.


O QUE DEU ERRADO?
O deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) não foi um parlamentar omisso no seu mandato. Não foi só ativo na tribuna, mas também fora dela com trabalhos sociais. Por isso, a sua derrota ficou na conta do inexplicável desta eleição que findou. Sua reeleição era lógica.


FORA DA MESA
A vereadora Elzinha (PDT), tida como franca favorita para ocupar a primeira secretaria da mesa diretora da Câmara Municipal, perdeu a vaga para o vereador Railson Correa (PODEEMOS). Foi decisão da direção do PHS os seus dois vereadores não votarem nela.


PRECISO CAUTELA
É preciso muita cautela na escolha da nova mesa diretora da Assembléia Legislativa. Os olhos da justiça já estão sendo espichados para algumas negociatas que estão em curso. Senhores deputados, as paredes costumam a ter ouvidos. Depois não reclamem que não foram avisados. Os tempos são outros, senhores!


SEGUIDA POR LUPA
A próxima mesa diretora da ALEAC será vista por uma lupa pela justiça. É o que posso dizer.


DIREITO RESERVADO
Para que depois não reclamem de alguma surpresa volto a deixar bem claro que este espaço não servirá de coluna social do governo Gladson Cameli. Não vou deixar de publicar nenhuma denúncia consistente a ser feita pela oposição. Governos passam e a coluna ficará. Ponto final.


CARA DO FUTURO
A divulgação do secretariado do governo Gladson Cameli já dará o tom da sua gestão. Se vier com soluções antigas, quedar-se ás pressões dos partidos para colocar afilhados é o caminho para não ter a gestão inovadora e com soluções dos problemas do Estado que todos esperam.


PRECISA VOLTAR AOS TRILHOS
Um órgão dos mais importantes do Estado e que nos últimos anos foi sucateado e funcionou na maioria das suas administrações como um cabide de emprego, o DERACRE, precisa ser revitalizado na gestão Cameli. Não mais continuar com a atual imagem de um paquiderme.


ENXUTA NUM DEPARTAMENTO
Estou vendendo o peixe com escamas e como me foi passado. A ASSECOM será transformada num Departamento do Gabinete Civil, enxuta, e sem o caminhão de jornalistas espalhados por secretarias. Outro setor a ser enxugado é a TV-ALDEIA, cuja audiência não chega a um traço.


PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES
Leve, mas incisiva a entrevista da prefeita Socorro Neri no ao Bar do Vaz, no ac24horas. Confirmou o que a coluna tinha noticiado na pré-campanha que, mesmo pressionada, não transformou a prefeitura num curral eleitoral. Que manterá as portas da PMRB fechadas para os comissionados derrotados do governo petista que se encerra em dezembro. Também avisou que, diminuirá o número de cargos de confianças e funções gratificadas. Sem lugar para nomeações graciosas. São pontos essenciais para quem pretende tocar uma gestão conectada com a população e longe da politicagem. Acerta ao não trazer o ex-prefeito Marcus Alexandre para a sua equipe de secretários. E aqui não diminuo a sua competência, mas ressalto o fato dele sair de uma derrota com o petismo colado à sua imagem. Isso lhe seria prejudicial como prefeita, num momento em que, 82,77% do eleitorado da Capital disse um sonoro “não” ao candidato do PT, Fernando Haddad e, paralelamente, ao petismo. Se mantiver essa gestão de carinho com a coisa pública que vem mantendo até aqui, cultivar uma imagem que não esteja colada ao PT e nem à oposição, mas como uma gestora de mão firme, mas eficiente, pode chegar em 2020 com credenciais para disputar a reeleição num campo próprio. O momento brasileiro e também pelas bandas do Acre é o de votar na pessoa e não na sua ideologia. Acabou a era dos velhos cardeais da política. A politicagem, o compadrio, o aparelhamento da máquina pública, foram enterrados no Acre na eleição que se findou. Um novo tempo chegou.


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