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Um dia após derrota, Fernando Haddad do PT, deseja ‘sucesso’ a Bolsonaro

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No dia seguinte após perder a eleição, Fernando Haddad (PT) usou o Twitter para parabenizar o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), pela vitória. Disse que escreve a mensagem “de coração leve” para que “ela estimule o melhor de todos nós”. Seis horas depois, Bolsonaro agradeceu ‘pelas palavras’. Neste domingo, Haddad avisou a dirigentes petistas que não ligaria para Bolsonaro, um gesto tradicional entre os políticos de reconhecimento da derrota. Os correligionários ressaltaram que xingamento e “falta de civilidade” por parte do capitão reformado levaram Haddad à decisão. Também pelo Twitter, o candidato do PDT, Ciro Gomes, também desejou boa sorte ao presidente eleito.


No discurso depois da derrota, Haddad não cumprimentou Bolsonaro pela vitória. Segundo aliados, ele se queixou de o adversário não ter mostrado civilidade durante a campanha.

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Na noite de domingo, ele disse que, agora, tem a “tarefa” de fazer oposição e de defender o pensamento dos brasileiros que não votaram no presidente eleito.


“Uma parte expressiva do povo brasileiro precisa ser respeitada neste momento. Diverge da maioria, tem um outro projeto de Brasil na cabeça e merece o respeito no dia de hoje. […] Portanto, nós temos uma tarefa enorme no país que é, em nome da democracia, defender o pensamento, defender as liberdades desses 45 milhões de brasileiros que nos acompanharam até aqui”, afirmou o petista, em São Paulo.


Derrotada na corrida presidencial pela Rede, Marina Silva divulgou nota ontem cumprimentando o presidente eleito. A ex-ministra do Meio Ambiente disse que está “preocupada e modestamente confiante” com o resultado das urnas. Na semana passada, ela declarou voto crítico a Fernando Haddad (PT).


“O resultado das urnas me deixa, ao mesmo tempo, muito preocupada e modestamente confiante. Preocupada porque foram desencadeadas, na campanha, forças que ameaçam a democracia, pela mentira e pela violência, pela polarização extremada, pela potencialização do ódio e do medo. Confiante porque vejo a presença forte e vigilante de uma consciência cívica e democrática, enraizada em amplos setores da sociedade brasileira, que a torna capaz de resistir a todas essas ameaças”, escreveu Marina Silva.


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