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“A UFAC está sendo ameaçada pelo fascismo? Qual? Onde?”, questiona historiador Eduardo Carneiro

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Luciano Tavares, da redação ac24horas

O protesto de estudantes e professores da Ufac no campus da instituição, semana passada, contra Jair Bolsonaro e o que os chamados militantes de esquerda consideram fascismo, rendeu memes e manifestações diversas contrárias ao ato.


A faixa com a frase “Ufac sem fascismo” erguida pelos manifestantes sobre um dos açudes da instituição foi alvo de memes como “Ufac sem maconha” e “Ufac sem professores em cargos administrativos”.


O polêmico historiador Eduardo Carneiro publicou um texto em seu Facebook em que diz que “a Ufac que queremos é aquela em que o professor seja professor, dê aula, faça pesquisa e escreva livros. Não queremos uma UFAC em que professores brigam entre si em busca de um carguinho administrativo para fugir da sala de aula.
Quer trabalhar da gestão/ administração? Simples, pede exoneração como professor e presta concurso para algum cargo técnico”, diz.


Leia parte do texto do professor Eduardo Carneiro:


E eu nem sabia que na UFAC tinha fascismo para além do que consta nos livros de história contemporânea que estão na biblioteca. A UFAC está sendo ameaçada pelo fascismo? Qual? Onde?


Se o fascismo do qual dolosamente tanto falam se refere ao candidato Bolsonaro, tenha a santa paciência né?


Se os letrados da Universidade não sabem mais diferenciar “alho de bugalho”, o que se esperará dos indoutos?


Quer dizer que se eu me posicionar contra os temas pautados pelos partidos e militantes socialistas eu sou fascista?


Posso até ser considerado um conservador sob a ótica de um ativista socialista, mas um julgamento baseado em critérios esquerdistas não têm validade para me tipificar como conservador. Pois a depender de outros critérios, posso ser um progressista, um nacionalista ou até um liberal.


Além do mais, ser um conservador ou ser um político de “direita” não é sinônimo de fascismo. O cara pode ser conservador sem ser um fascista. Ser nacionalista não é o mesmo que defender a xenofobia. Defender o “hétero”, não significa que seja homofóbico.


A UFAC não precisa temer o “fascismo”, o que ela precisa ter medo é do CARGUISMO… kkk… essa quantidade exorbitante de professores se acotovelando em gabinetes com o “cú na mão”.


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Luciano Tavares, da redação ac24horas

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