Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
O PHS colocou o pé na parede e ameaça abandonar a base de apoio da prefeita de Rio Branco, Socorro Neri (PSB), caso o vereador Raimundo Neném não seja indicado como primeiro-secretário na composição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores. O presidente da legenda, Manoel Roque, destaca que estaria cansado de ser tratado como o patinho feio da base de apoio da administração da Capital. Ele alerta que além Raimundo Neném e Carlos Juruna, a oposição à perfeita poderá tomar corpo com a chegada de Sandra Asfury (PSL), que deverá assumir o mandato no lugar de Manuel Marcos (PRB), eleito deputado federal.
Enquanto o chefe das abelhinhas do PHS, o zangão Manoel Roque se articular nos bastidores, Neném conversa com os colegas de parlamento em busca de apoio para ocupar o cargo de primeiro-secretário. Não é segredo para ninguém que que as eleições para eleger os membros da Mesa Diretora do legislativo mirim passa pelo crivo da prefeita Socorro Neri, mas será que ela vai ouvir o choro de Neném e consolá-lo com uma apetitosa mamadeira recheada com o poder do segundo maior cargo da Câmara, ou vai deixar que Manoel Roque aplaque esse choro com uma chupeta mergulhada no amargo mel da derrota das abelhinhas
Bittar até debaixo d’agua
Por falar em Manoel Roque, ele faz parte da Frente Popular do Acre, mas não pediu votos para os dois candidatos que disputaram o Senado pela coligação. Ele afirma que seu PHS pediu votos de graça para Jorge Viana (PT) e Marcio Bittar (MDB). “Pedi votos para Jorge Viana e Marcio Bittar e não me arrependo. Não faço segredo que sempre fui amigo de Marcio Bittar, que não colocou sequer um santinho para candidatos do PHS, mas sempre nos tratou com diplomacia e nunca se comprometeu com promessas vazias. Acreditamos que ele poderá ajudar muito o Estado com sua experiência em Brasília”, diz o zangão.
Disputa na Aleac
Os três deputados estaduais mais bem votados nas eleições deste ano iniciam as articulações para escolha dos novos membros da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Meire Serafim, Roberto Duarte e Antônia Sales, o trio do MDB, deve buscar o consenso para definir o nome do presidente da Casa. Há especulações que Nicolau Júnior (Progressistas) também sonha com o cargo. Nos bastidores, emedebistas tratam a intenção de Nicolau, como gula de poder de sua família, destacando que Gladson Cameli, seu cunhado é o governador. Portanto, o segundo maior cargo em importância no Estado deveria ficar, em tese, deveria ficar com o ‘glorioso’, com a participação de progressistas e tucanos.
O governador eleito Gladson Cameli (Progressistas) deverá se cercar de assessores qualificados para evitar episódios como a questão do projeto que ele se comprometeu em encaminhar para a Aleac para extinguir a pensão de ex-governadores, sendo que o benefício não comtemplará mais nenhum gestor estadual depois do governador Sebastião Viana, do PT, graças a PEC de autoria do deputado Gerlen Diniz (progressistas), aprovada por unanimidade na Casa. Não chega a ser um episódio que deixará marcas em sua administração. De qualquer forma, seria interessante estancar pequenas gafes que podem virar grandes bandeiras nas mãos da oposição qualificada de PT e PCdoB.
A situação dos prefeitos acreanos é complicada. Eles terão que cortar na própria carne para evitarem um desastre administrativo. Diante da recomendação que deverem reduzir os gastos com pessoal, os gestores municipais encontrarão dificuldades para cumprir os acordo com seus correligionários que foram às ruas pedir votos em troca de um emprego público. As prefeituras que não obedecerem o limite de 54% de gastos com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, poderão não receber os recursos de emendas e ficarem proibidas de firmarem convênios. Vai sobrar para o cabo eleitoral.
Continua a luta pelos portadores do vírus das hepatites
Um milagre quase impossível
O deputado estadual Jesus Sérgio (PDT) foi um dos que mais reclamou das condições precárias da BR-364 na tribuna da Aleac. Após a recuperação parcial da estrada e a determinação que um limite de peso deve ser obedecido para manter a rodovia trafegável, o parlamentar protestou contra a medida. “A nosso ver, nós que moramos no Juruá, a BR serve para levar insumos. Não podemos ter uma rodovia simplesmente para ficar andando carro de passei. Eu defendo que se coloque a balança, mas que não diminuo o peso dos caminhões”. A pergunta é: qual a serventia das balanças se não deve haver limite de peso? Se não colocar um limite de peso para os caminhões, só um milagre de Jesus salva a BR.
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