Após 20 anos de hegemonia no Acre e controle sobre uma ampla frente de partidos políticos, o poder do PT na capital, após a derrota nas eleições gerais, deve se resumir à presidência da Câmara dos Vereadores de Rio Branco e a partir de um vereador pouco orgânico na sigla, o fiscal de obras Antônio Morais, parlamentar que já chegou a declarar, segundo seu colega N. Lima, que vota em Jair Bolsonaro, candidato que disputa a Presidência da República contra Fernando Haddad, seu correligionário.
Morais é, no momento, o mais cotado para presidir a Câmara dos Vereadores no biênio 2019/2020. Se articulou bem para concorrer ao cargo e já tem parte dos votos de seu pares na Casa. Seria ele o candidato da prefeita Socorro Neri.
No Acre, o PT já comandou a prefeitura de Rio Branco e o governo do Estado cinco vezes; a Assembleia Legislativa, órgãos federais, sindicatos e até influenciou líderes eclesiásticos.
A partir de 2019, quando Gladson Cameli assumir o Governo do Acre, o PT se reduzirá a dois deputados estaduais na Assembleia Legislativa: Jonas Lima e Daniel Zen; uma, até então, provável presidência da Câmara da capital; e as prefeituras de Mancio Lima (Isaac Lima), Xapuri (Bira Vasconcelos) e Brasileia (Fernanda Hassem).
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