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Mazinho demite irmão de Gerlen e antecipa debate sobre escolha do presidente da Aleac

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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Após as eleições, o prefeito Mazinho Serafim (MDB) demitiu o irmão do deputado Gerlen Diniz (Progressistas) e antecipou o debate sobre a escolha do novo presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e da disputa pela prefeitura do município de Sena Madureira, que é comandado pelo emedebista.


A demissão de Giandre Diniz de Andrade, que ocupava comissionado de gerente de elaboração e acompanhamento de projeto, na Secretaria de Meio Ambiente foi publicada no Diário Oficial no dia 10 de outubro. Mazinho Serafim também teria exonerado todos os indicados pelo deputado estadual Gerlen Diniz.


A contenda entre Serafim e Diniz começou depois que o prefeito resolveu lançar Meire Serafim a deputada estadual e não apoiou Gerlen, que durante as eleições municipais pediu votos para o emedebista. Em conversas de bastidores, o progressista teria revelado que seria candidato a prefeito em 2020.


Descontente com a possível candidatura de Gerlen Diniz, Mazinho Serafim teria declarado guerra e demitido todos os indicados do ex-aliado. Diniz destaca que teve direito a indicar apenas três nomes para compro a atual administração e todas as suas indicações foram exoneradas pelo prefeito emedebista.


Apesar da prefeitura de Sena possuir na sua estrutura 78 cargos em comissão e aproximadamente 1.000 servidores prestadores de serviço, coube a mim indicação de três nomes na atual administração municipal, nomes esses já exonerados”, destaca o deputado estadual do Progressistas.


Diniz acredita que Serafim esteja sendo ingrato com o apoio que recebeu de seu partido. “Apesar de o PP ter “carregado nas costas” o atual prefeito na sua eleição de 2016, elegendo na ocasião três vereadores na coligação com o MDB, enquanto o MDB elegeu apenas um, ele demonstra ingratidão com o apoio”, afirma.


Quanto ao pleito municipal de 2020, Gerlen Diniz afirma que é cedo para dizer que vai disputar, pois depende de muitos fatores, como por exemplo a união das oposições, mas nenhuma hipótese está descartada”, destaca, ao revelar que estaria conversando com colegas sobre a presidência da Aleac.


A reportagem tentou contato telefônico várias vezes com o prefeito Mazinho Serafim, para ele apresentar sua versão do rompimento político com Gerlen Diniz, mas o telefone do gestor municipal permanece na caixa de mensagem. O espaço fica aberto para o emedebista se pronunciar quando achar oportuno.


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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

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