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Governo do Acre vai encerrar parcerias com o Instituto São José e Colégio João Calvino; entenda

Por
João Renato Jácome

Estudantes, professores, e pais de alunos do Instituto São José e do Colégio João Calvino, em Rio Branco, estão aflitos com a informação de que a Secretaria de Educação e Esporte do Acre (SEE/AC) encerrará os convênios com as instituições de ensino. A informação caiu como uma “bomba” nas salas de aula.


Preocupados com o futuro dos alunos, que estão há pelo menos oito anos no Instituto São José, que pertence à Diocese de Rio Branco, pais procuraram o ac24horas na semana passada para denunciar que está sendo feito “terrorismo” junto a professore se alunos, dando conta que as escolas vão fechar as portas antes do término do ano letivo.


“O que estão fazendo é dizendo que a escola vai fechar porque o governo vai encerrar o contrato e as escolas não tem como funcionar. A estrutura é ruim aqui no São José, mas como é que esses meninos vão ficar. Eles estavam sendo preparados aqui. Minha filha está aqui há três anos, e não sei onde vou colocá-la”, reclama Mariana Rufino, uma das mães.


A Secretaria de Educação, na contramão, garante que o ano letivo será cumprido integralmente, mas confirma que o convênio entre o poder público e as duas escolas vão ser encerrados em dezembro, e que não há garantias de que os serviços possam voltar em 2019. A secretaria também informou que a decisão de continuar a parceria deverá ser tomada pela próxima gestão da pasta.


“Eu tenho medo que meu filho não consiga mais acompanhar o ensino, porque ele acostumou ao sistema do João Calvino. Para estar lá, a gente pegou fila, era melhor ter deixado ele em outra escola, porque toda vez que precisa mudar, é muito difícil para achar vaga perto de casa. Dessa vez a gente mora bem próximo. Cadê o Ministério Público? Ninguém vai fazer nada?”, questiona Ana Lourdes da Silva.


A SEE/AC deixou claro que os pais podem ficar tranquilos quando ao ano letivo em curso. A decisão de cancelar os convênios é porque a legislação não permite “restos a pagar” de um governo para o outro, ou seja, Sebastião Viana não pode deixar esse tipo de custo para Gladson Cameli, o próximo governador do estado. Cameli, contudo, pode atuar para refazer os convênios.


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João Renato Jácome

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