Os hospitais do Acre não terão mais a segurança da Polícia Militar. A denúncia é feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac). A situação deixa as unidades de saúde do estado à mercê do bom senso dos usuários e, problemas simples podem acabar em confusão generalizada.
A medida adotada pelo governo do Acre já atinge, por exemplo, o maior hospital de urgência e emergência do estado, o chamado Pronto Socorro. Problema que deixa todos os trabalhadores e usuários dos serviços hospitalares em contínuo perigo, segundo o presidente do Sintesac, enfermeiro Adailton Cruz
“O governo simplesmente retirou toda a segurança que havia nas unidades.Por não ter um local adequado para a Polícia Militar descansar, o comando retirou os policiais. Com isso ficou somente o agente de portaria, que não oferece a devida segurança para pacientes e para os servidores”, destacou.
A retirada dos policiais também vai atingir o interior do estado, e, segundo gestor sindical, chegará à Maternidade Bárbara Heliodora (MBH) e à Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), já nos próximos dias. “Com isso todos os trabalhadores e as pessoas que necessitam de atendimento estão à mercê da violência”, salientou.
Procurada, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) não se manifestou até às 09h30 desta sexta-feira, dia 12.
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