O governador eleito Gladson Cameli (Progressistas) não precisará colocar o bloco na rua em busca de apoio na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) quando assumir a administração estadual nos meses que antecedem o carnaval. O novo chefe do executivo a partir de 2019 contará com um grupo de 14 deputados estaduais afinados com o novo projeto que promete a abertura do estado para o agronegócio e o fim da perseguição com um governo para todos.
Liderados por PP e MDB, que juntos fizeram seis deputados, a nova base de governo agrega representantes de DEM, PSDB, SD, PTB, PSL, PR e PDT. Na conta entra o PDT porque antes das eleições, prints que vazaram nos grupos de bate-papo revelaram uma negociação do líder pedetista e deputado eleito Luiz Tchê, destacando haver uma negociação adiantada para Cameli contar com a mão amiga da legenda que fez parte da Frente Popular por muitos anos.
Gladson Cameli poderá ainda ampliar sua base de governo com a adesão de deputados de pequenos partidos que fazem parte da FPA, mas precisam da estrutura da máquina para manter seus grupos coesos. E qual parlamentar de partido nanico que resistiria a um aceno do dono da caneta das nomeações? É provável que Cameli amplie sua base de governo no seu primeiro mês de mandato, arrebanhando as ovelhas desgarradas do bloco petista.
A nova base de governo conta com Meire Serafim, Roberto Duarte e Antonia Sales (MDB), Gerlen Diniz, Nicolau Júnior e Bestene (Progressistas), Antônio Pedro (DEM), Luiz Gonzaga e Sgt Cadmiel Bomfim (PDSB), Neném Almeida (SD), Marcus Cavalcante (PTB), Whendy Lima (PSL), Pastor Wagner Felipe (PR), Luiz Tchê PDT, totalizando 14 parlamentares neste primeiro momento após as eleições que foram decididas no primeiro turno no Estado.
Se não houver nenhuma baixa até o início da próxima legislatura, a oposição contará com 10 deputados. Dr. Jenilson, Edvaldo Magalhaes (PCdoB), Maria Antonia (PROS), Manoel Moraes (PSB), Jonas Lima e Danie Zen (PT), Josa da Farmácia (Podemos), Doutora Juliana (PRB), Fagner Calegário (PV) e Chico Viga (PHS). O deputado Chico Viga poderá ser a primeira baixa oposicionista. O presidente do PHS, Manoel Roque, já sinalizou que pode apoiar Cameli.
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