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Em entrevista, Gladson Cameli fala em acabar com privilégios de “marajás” do Estado

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Em entrevista na manhã desta segunda-feira, 24, na Rádio CBN em Rio Branco, o candidato a governador pelo Progressistas, Gladson Cameli, falou em acabar, caso seja eleito, com privilégios de pessoas a quem ele chama de marajás que recebem salários de R$ 20 mil “sem dar um prego na barra de sabão”. “Temos que acabar com isso, com essas mordomias desnecessárias”, completou.


Cameli afirmou que o servidor público será prioridade em seu governo e afastou qualquer possibilidade de atrasos salariais. Com essa declaração, o candidato afasta boatos espalhados por seus opositores de que sua eventual gestão pode deixar de pagar os salários em dia.


Para que o servidor receba no mês trabalhado, Cameli diz que é urgente a necessidade do enxugamento da máquina pública e a redução do número de órgãos na estrutura do Estado.

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Ao ser indagado sobre o tema segurança pública, Cameli informou que considera um absurdo a falta de estrutura para o trabalho dos policiais do Acre, uma das razões da deficiência no setor, avalia.


“Em [Marechal] Thaumaturgo as polícias militar e civil não tem combustível nas suas viaturas para fazer qualquer investigação. Como é que eu vou permitir que as delegacias fechem às 14h na situação que nós temos hoje? Como é que eu vou cobrar segurança dos nossos policiais se eles não tem condições de trabalho? Só para a segurança este ano nós [bancada] conseguimos R$ 35 milhões para investimentos na segurança e até agora o Estado não fez o seu papel porque não tem gestão.”


“Eu tenho informações que só para a prefeitura de Rio Branco tem para mais de 50 policiais que estão à disposição. Por que eles não criaram o policiamento comunitário?”, indagou o candidato.


O progressista reafirmou que vai procurar uma saída jurídica para manter os servidores do Pró-Saúde e disse que não irá demitir quem trabalha.


“Não vou demitir ninguém que trabalha. É preciso deixar isso muito bem claro. Vou convocar também quem prestou concurso público e fazer reforma administrativa e acabar com o mau uso do dinheiro público para que possamos atender.”


Ainda na entrevista, Cameli falou sobre temas que já abordou anteriormente como agronegócio, transparência nas contas públicas e concurso da PM.


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