O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou 1,7 ponto de agosto para setembro e chegou a 82,1 pontos, em uma escala de zero a 200.
Com o resultado, o índice retorna ao nível de junho passado, quando a confiança havia sido abalada pela greve dos caminhoneiros.
A queda foi provocada pela expectativa. O Índice de Expectativas caiu 3,3 pontos e chegou a 89,7, o menor nível desde fevereiro de 2017 (89 pontos).
O indicador que mede o otimismo com relação à evolução da economia diminuiu 3,4 pontos, ao passar de 103,4 em agosto, para 100 pontos, o menor desde maio de 2016 (que também foi de 100 pontos).
Já o Índice de Situação Atual, que mede a satisfação dos consumidores com o momento atual, subiu 0,9 ponto para 72,3 pontos, recuperando parte das perdas do mês anterior.
Segundo a coordenadora da pesquisa, Viviane Seda, o resultado parece estar diretamente relacionado à situação financeira das famílias e à lenta recuperação do mercado de trabalho.
Ela explica que o cenário político-eleitoral não parece ser o principal fator para a queda do indicador em setembro.
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