Na política, para se fazer uma análise sensata de uma campanha eleitoral, primeiro temos que deixar as preferências ideológicas de lado. É aquela velha história da corujinha que todos achavam feia, mas quando o corujão era perguntado, ele dizia que a filha era a coisa mais linda do mundo. Vamos parar de criar teorias da conspiração a respeito das pesquisas publicadas. Só faltam mesmo usar os argumentos que tudo não passa de uma trama urdida pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para tirar o PT do poder, no Acre. Menos! Menos! Menos! Mr. Trump não tem nada a ver com isso! A mais recente pesquisa do BIG DATA veio corroborar de forma aproximada com os resultados do DATA-CONTROL e do DELTA, que colocam o candidato do PT, Marcus Alexandre (PT), perdendo a eleição. E antes que alguém pergunte quem é a REAL BIG DATA, vamos esclarecer que, é o instituto que faz pesquisas nacionais para a Rede Record de Televisão, e não tem porque distorcer resultados, no Acre. O Gladson Cameli (PROGRESSISTA) aparece neste instituto com 43% das intenções de votos, Marcus Alexandre (PT) teve 35%, Coronel Ulisses Araújo (PSL) com 9%, Janaína Furtado (REDE) 1% e David Hall (AVANTE) não pontuou. Vamos deixar cair a ficha: será que todas as três últimas pesquisas, que dão a oposição ganhando folgado para governador são mentirosas? Vamos ser menos patéticos! Vocês podem dizer que eleição não se ganha com pesquisa. No que concordo. Que não existe eleição ganha nesta disputa do governo do Acre, com que eu também concordo. Mas sejamos realistas de reconhecer que, hoje existe um sentimento grande de mudança do atual governo e a favor da oposição. Que o PT tem no Marcus Alexandre, um bom candidato no pior momento do partido e com um governo com baixa popularidade, isso é indiscutível. E isso é um fardo que o candidato petista tem de carregar. Não há como quebrar a simbiose. As urnas é que vão falar. Mas, por favor, vamos chegar pelo menos a um denominador comum: o Mr. Donald Trump não está forjando pesquisas até aqui publicadas. Certo? Fiquemos assim é aguardemos as urnas. São as senhoras da razão. Não busquemos outros caminhos.
PETECÃO DESCOLOU
A pesquisa do BIG DATA trouxe o que já se esperava: o senador Sérgio Petecão (PSD) bem descolado na dianteira da preferência dos eleitores, pintando o primeiro lugar. O Jorge Viana (PT) dando uma boa subida e o Márcio Bittar (MDB) e Ney Amorim (PT) no encalço. Minoru Kinpara (REDE), ao que parece bateu no teto. A única disputa é pela segunda vaga.
PROJETO DE SAÚDE
O deputado Heitor Junior (PODEMOS), que dá assistência integral aos portadores de hepatites, está com um projeto positivo para um segundo mandato: montar um programa para exames á disposição das mulheres, visando prevenir doenças como o câncer de mama, do útero e etc. A rede pública não consegue alcançar a maioria das mulheres que buscam estes tipos de procedimentos.
NEM A POEIRA
Para a presidência nenhum dos adversários vai ver nem a poeira do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que tende a ter no Acre uma vitória acachapante. Apontam todas as pesquisas. Virou uma espécie de Pop Star.
DOIS PONTOS PARA O GOVERNADOR
Não tenho nenhum problema em reconhecer acertos do governador, mesmo não sendo seu aliado. Mais um transplante de fígado no Acre, alcançando a marca de 40 transplantados. É como se ganhar uma nova vida. O outro é na área da segurança, com o lançamento do grupo de Rondas Ostensivas Motorizadas, que pode ajudar a diminuir mais a violência na capital.
PRECISA SE REDOBRAR
O deputado Jairo Carvalho (PSD) está numa prova de fogo como nunca esteve na política. Para se reeleger terá de bater a Meire Serafim (MDB), Eliane Sinhasique (MDB), Antonia Sales (MDB) e Roberto Duarte (MDB), com nenhum deles tendo menos de cinco mil votos.
MULHER DE GARRA
É de entusiasmar toda vez que vejo um vídeo da deputada Juliana Rodrigues (PRB), com certa idade, puxando com o vigor de uma adolescente, as suas imensas passeatas pelos bairros. Juliana é uma candidata altamente competitiva na forte chapa PODEMOS-PRB-PROS.
PREVISÃO DE UM VELHO CACIQUE
Um velho cacique da política acreana me fez outro dia a seguinte observação: “eu não tiraria o candidato Minoru Kinpara (REDE) de qualquer projeção da disputa do Senado”. Ouvi e agora registro. Não acredito em zebras, mas que existem, existem. Adapto o antigo ditado.
É UM DELÍRIO!
Só escuto, quando vejo as discussões acaloradas de que os debates programados para a televisão podem ser o divisor de águas nesta campanha. Quem vai ver um debate já tem o seu candidato definido. E por incrível que possa parecer sempre vai dizer que o seu candidato ganhou. É como numa convenção partidária, quem se faz presente tem voto definido.
CONTINUA BRIGANDO
O deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) é tinhoso. Continua brigando na justiça pela volta dos servidores do PRÓ-SAÚDE que foram demitidos do governo, mesmo concursados. Eu dou valor quando um político defende posições de forma transparente. Detesto o muralista.
PARECE BEM CLARO
Para o Senado não espero nenhuma surpresa. Embora sempre possa existir. Acho que o senador Sérgio Petecão (PSD) está com a candidatura consolidada. Muito bem encaminhado.
DEU A VOLTA POR CIMA
A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), deu a volta por cima e é hoje uma das gestoras municipais melhores avaliadas pelas pesquisas. Conseguiu neste pouco tempo dar um visual bem mais agradável à cidade. Tem ações em todas as áreas. E tendo começado tudo do zero.
QUESTIONAMENTO NA MESA
O líder do governo, deputado Daniel Zen (PT), diz que vai acionar o MP para esclarecer a discrepância nos preços cobrados pelos institutos de pesquisas. Questiona, por exemplo, o motivo pelo qual o DATA-CONTROL ter bancado a sua pesquisa num baixo valor de 10 mil reais para ouvir pouco mais de mil pessoas, enquanto a do IBOPE registrou um custo de 103 mil reais para fazer 812 entrevistas. Zen considera este fato estranho.
VOX POPULIS
Lembrar que o instituto Vox Populis está sendo investigado pela última pesquisa, pelo MP, devido a áudios divulgados que sustentam ter havido uma suposta manipulação de dados.
COLOCANDO EM XEQUE
Os defensores do PT estão colocando ainda em xeque o fato do dono do DATA-CONTROL ter manifesta simpatia nas redes sociais pela candidatura do senador Gladson Cameli (PP). O instituto está vinte anos no mercado e já fez muitas pesquisas para o governo Jorge Viana.
MEXE COM O SENTIMENTO
Em todas as eleições as pesquisas de opinião pública mexem com os sentimentos de quem está envolvido na campanha. Os defensores dos candidatos que estão ganhando aplaudem. E os dos candidatos que não aparecem bem sempre encontrar um meio de negar os resultados.
RETRATO DO MOMENTO
Lembrando sempre que a pesquisa é um retrato do momento. E que traz apenas as intenções de votos. Por isso não tem sentido ficar se brigando pelo que é imponderável. E muito menos se ficar atacando a honra de quem não comunga com a sua ideia política. Eleição não é guerra.
O QUE GERALMENTE ACONTECE
Estou cansado de ver em campanhas políticas que, os que mais brigam pelos candidatos majoritários são os que mais são esquecidos quando seus ídolos chegam ao poder. Portanto, senhores, não se agridam, não se esgoelem, porque podem depois nem serem olhados.
SEM MAJORITÁRIOS
O deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) toca a sua campanha de forma aberta sem pedir votos para nenhum dos candidatos a governador e a senador. “Votos só peço para a minha reeleição e para a eleição do meu irmão Railson a deputado federal”, pontua ele.
VIROU MODA
O deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) não é o único que tomou a decisão de não pedir votos para os majoritários. Conheço dezenas e dezenas que nos seus santinhos têm apenas o seu nome, e quando tem os dos candidatos majoritários só se vê com uma lupa.
FENÔMENO DA RETA FINAL
E este é um fenômeno da reta final de campanha. Raros são os candidatos proporcionais ideológicos que brigam por casar seu nome com os candidatos majoritários. É sempre na base do vote em mim, e para governador e senador, em quem você quiser. É o meu pirão primeiro.
TERRA DE NINGUÉM
Os candidatos com melhores índices nas pesquisas, Gladson Cameli (PROGRESSISTA), Marcus Alexandre (PT) e Coronel Ulisses Araújo (PSL) vão se concentrar nestes últimos dias de campanha na capital, que detém o maior colégio eleitoral do Acre. Devem ir a um ou outro ato no interior. O candidato que ganhar a eleição em Rio Branco tende a vencer no primeiro turno ou chegar ao segundo turno com uma boa vantagem de votos. Pelas pesquisas que foram divulgadas até o momento o Vale do Juruá se mostra como uma muralha da oposição. Os outros municípios também praticamente com o eleitorado decidido. A capital, que já foi um reduto do PT, aparece nesta campanha como sendo terra de ninguém, sem favoritos, aonde vai se travar a mãe de todas as batalhas. E vamos para a reta de chegada. As urnas já aparecem.
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