O candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse que os eleitores de Jair Bolsonaro (PT) que escolheram o concorrente como forma de enfraquecer o Partido dos Trabalhadores (PT) podem sofrer um efeito reverso. Para ele, o voto em Bolsonaro é a garantia do retorno dos petistas ao Palácio do Planalto.
“É um equívoco. Tem muita gente votando no Bolsonaro porque é contra o PT, só que é o passaporte para o PT voltar”, disse ele. A declaração foi dada durante entrevista à imprensa na manhã deste sábado, 15, na sede do PSDB em Rio Branco.
“Votar no Bolsonaro é trazer o PT de volta, porque no segundo turno ele perde para o PT, perde para o Ciro, perde para o Geraldo, perde para a Marina.”
Na avaliação do tucano, Jair Bolsonaro não tem o devido preparo para tirar o país da atual crise econômica e social. Ele criticou os radicalismos tanto da esquerda quanto da direita.
“O Brasil não vai voltar a crescer com radicalismo de esquerda, o PT, que levou o país a essa situação, e nem com Bolsonaro, que não tem a menor condição no momento tão difícil esse que o Brasil está vivendo”, afirmou o presidenciável.
Sobre a pesquisa Datafolha para presidente divulgada nesta sexta, 14, o ex-governador de São Paulo afirmou que os dados apontam que o pleito está estabilizado. Para ele, as definições de fato só vão ocorrer nos últimos dias antes do primeiro turno.
Na pesquisa, Geraldo Alckmin oscilou um ponto para baixo, saindo de 10% para 9%, em cotejo com o levantamento realizado no dia 10 deste mês. De acordo com ele, a redução está dentro da margem de erro. “Está indefinido esse quadro eleitoral.”
O tucano afirmou ainda que chegará ao segundo turno, e que sairá vencedor na disputa. O otimismo foi reforçado com comparações feitas por ele desta eleição com as mais recentes realizadas no país, como a de 2016 para prefeito de São Paulo.
“O João Doria não tinha 10%. Ganhou a eleição no primeiro turno. O próprio Aécio [Neves] em 2014, a 15 dias da eleição, a Marina tinha o dobro da intenção de votos dele”, declarou.
Antes do início da coletiva, Geraldo Alckmin e sua mulher, Lu Alckmin, receberam presentes do presidente da executiva estadual do PSDB, Pedro Corrêa. O candidato ganhou como recordação uma bandeira do Acre com seu nome grifado logo abaixo da estrela vermelha. Já Lu Alckmin foi agraciada com porções de castanha-do-Brasil e a tradicional farinha de Cruzeiro do Sul.
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