O superintendente da Polícia Federal, Rafael Francisco França, informou na manhã desta quinta-feira (13), durante entrevista coletiva na sede do órgão, que não há deputados e nem servidores da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) envolvidos no grupo criminoso que teria fraudado contratos públicos de publicidade do Poder Legislativo. Os delegados destacam que a Aleac foi vítima do esquema de notas frias em contratos que somariam R$ 17 milhões.
O delegado responsável pela Operação Hefesto destaca que cumpriu 24 mandados judiciais, sendo quatro prisões preventivas, três prisões temporárias, 17 mandados de busca e apreensão e várias pessoas foram intimadas para prestar esclarecimentos na sede da Polícia Federal. De acordo com a PF, a fraude consistia na apresentação de notas frias ou superfaturadas que resultavam no desvio de recursos públicos. O processo corre em segredo de Justiça e a Policia Federal não divulgou os nomes dos envolvidos.
A PF teria deslocado 80 policiais para cumprir os mandados judiciais. Os delegados que atuaram na Operação Hefesto destacam que não houve nenhuma condução coercitiva e não tiveram servidores ou deputados presos. Os acusados de fraude nos contratos públicos também estariam sendo investigados por tentativa de suborno a servidores da Justiça do Trabalho, em uma tentativa de evitar que o esquema chegasse ao conhecimento da polícia e da Justiça.
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