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Gás lacrimogêneo foi disparado por engano por militar do Bope; PM pede desculpas

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O comando da Polícia Militar do Acre reconheceu em nota na tarde desta sexta-feira, 07, que o gás lacrimogêneo que causou tumulto e interrompeu o desfile da Independência foi acionado por um integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope). O incidente ocorreu na hora em que alunos do Colégio Militar Tiradentes desfilavam. Várias delas passaram mal e foram amparadas por seu pais. Houve correria na avenida. A instituição pediu “sinceras desculpas” aos participantes e justificou que os dispositivos são muito parecidos e se diferenciam apenas por um número de identificação e uma marca na parte superior do estojo.


Conforme a nota, o militar, que não teve seu nome divulgado, é um profissional com grande experiência e cursos operacionais na área de distúrbios civis.


Ainda segundo o comando da PM, o agente de segurança foi ouvido e assumiu inteiramente sua responsabilidade. “Foi possível notar que ele está profundamente triste, pois tem consciência que poderia ter ocorrido algo de mais grave com as crianças e o público presente.”

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