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Prefeito Mazinho Serafim toma Cachorrão da candidata Charlene Lima

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Bom dia! Boa tarde! Boa noite!


Atenção meus três leitores. O PTB sofreu a primeira baixa. Mesmo com a candidatura deferida pela Justiça Eleitoral, o radialista Cachorrão, desistiu da disputa, abandonou a ala petebista comandada pela publicitária Charlene Lima e declarou apoio à Meire Serafim, esposa do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB). Na prática, Mazinho tomou Cachorrão de Charlene. Com direito a evento com apoiadores, Cachorrão recebeu Serafim em sua casa e aderiu a campanha da esposa do emedebista juntamente com o deputado Chagas Romão (MDB), que não se candidatou este ano, preferindo atuar nos bastidores na companhia de Cachorrão para buscar votos para Meire Serafim em Rio Branco.


Cachorrão reclama de suposta falta de apoio no PTB. Segundo ele, mesmo depois de aberta oficialmente a campanha eleitoral não teria recebido o material de propaganda prometido pelo partido, fato que o teria deixado desanimado e propenso a abandonar a candidatura de deputado estadual e voltar ao curso de medicina que trancou para trabalhar sua empreitada rumo ao Poder Legislativo. Para deputado federal, Cachorrão vai apoiar Marivaldo Melo, afilhado do senador Sérgio Petecão, quebrando de vez o vínculo com Charlene Lima, nome que a executiva nacional do PTB abençoou para Câmara Federal. Ele quer mostrar que Cachorrão que ladra morde os votos para seus candidatos.



Choradeira geral



O que tem de candidato choramingando porque as promessas de concessão de recursos não estariam sendo cumpridas pelas direções de seus partidos não estar escrito na Gibi. Chega. É triste, comovente, ​chega a dar pena. Muitas pessoas que esperavam morder um pedacinho do fundo eleitoral ficaram decepcionadas. A verdade é que as regras eleitorais aprovadas recentemente favorecem apenas a quem tem mandato. Enquanto a Justiça Eleitoral limita a propaganda para supostamente promover a igualdade de condições dos candidatos, o fundo eleitoral rema contra a maré e poderá perpetuar políticos no poder. Ter dinheiro numa campanha facilita a conquista de votos.


Jéssica Sales é candidatíssima
Acabou a especulação em torno de um pedido de impugnação da candidatura de Jéssica Sales (MDB). A Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão máximo da Justiça Eleitoral, acatou a defesa da deputada emedebista e a considerou apta a concorrer à reeleição. A Justiça considerou que Jessica Sales tomou todas as providências necessárias durante o cadastramento biométrico realizado em 2017 pela Justiça Eleitoral do Acre. A decisão cai como um balde de água fria nas pretensões de alguns adversários que sonhavam tirar a filha do ex-prefeito Vagner Sales da disputa eleitoral deste ano. Agora, é colocar a canoa na água e os pés nos ramais para mostrar o trabalho e pedir votos.


Sem medo da perseguição
O deputado Raimundinho da Saúde (Podemos) disse que não tem medo da suposta perseguição de cardeais petista por ter votado contra a terceirização de hospitais do Estado. Há boatos de bastidores que indicam que em retaliação pela derrota de Sebastião Viana em votação no plenário da Aleac, quatro candidaturas teriam sido colocadas na Baixada para tentar minar os votos de Raimundinho e dificultar sua reeleição. “Estou numa chapa que dizem que é da morte, mas sempre trabalhei pela vida. Lutei e continuo lutando pela manutenção dos empregos de meus colegas de trabalho. Apresentei projetos que beneficiaram as comunidades. A perseguição não vota, quem vai decidir é o povo”, destaca.


Os sentimentos que Bolsonaro desperta
A faca que atingiu Bolsonaro durante ato de campanha em Minas Gerais revelou a verdadeira face da militância política brasileira. Era militante de esquerda querendo ver sangue, outros dizendo que ele semeou e colheu, que foi uma armação para ganhar popularidade. Já os apoiadores acreditam que a faca trouxe os votos que Bolsonaro precisava para vencer no primeiro turno. A única verdade que ninguém parou para pensar é que a violência e o ódio como método de mobilização política, venha de onde vier, seja da esquerda ou da direita, serve apenas para afundar ainda mais a política no descredito. Fica difícil de dizer quem realmente planta vento e colhe tempestade neste jogo de interesses que despreza o sentimento de amor ao próximo e enaltece a bandeira partidária.


O marketing da desgraça
Quem não perdeu tempo em usar o ato criminoso contra Bolsonaro para tentar ganhar alguns votos foi o candidato ao governo do Acre, Coronel Ulysses. Especialista em chorar em eventos, como fez quando abandonou a cozinha do governador Sebastião Viana, pediu perdão aos policiais militares e participou de um ato contra a medida do governo que retirava a etapa alimentação dos soldados, Ulysses convidou apoiadores e a população “para um ato de oração, apoio e solidariedade ao futuro presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que sofreu atentado na tarde desta quinta-feira, 6, em Minas Gerais”. Este blogueiro não marcou presença, mas é provável que o militar tenha esgotado seu estoque de lágrimas que estaria reservado para a campanha eleitoral até o dia 7 de outubro.


JV paz e amor
Acredito que os militantes petistas, principalmente gestores que queriam ver sangue na faca que atingiu Bolsonaro, precisam seguir o exemplo do senador Jorge Viana. Fugindo da polêmica que cercou o episódio que é mais uma mancha negra na política brasileira. Seguindo a linha paz e amor, JV desceu do palanque, enrolou a bandeira de campanha e prestou solidariedade a Bolsonaro. Uma demonstração de como deve agir um líder político. Resta saber de quem foram os ensinamentos para algumas pessoas do primeiro escalão do governo Sebastião Viana, usar as redes sociais pedindo para ver sangue e destacando que o candidato de extrema direita estaria colhendo os frutos do plantou. Parece que a humanização prometida pela atual administração não passou longe apenas da saúde.


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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

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