Numa demonstração de ingratidão para com a direção nacional do MDB, ao abandonar o presidenciável Henrique Meirelles e querer surfar na onda Bolsonaro, o candidato Márcio Bittar terá R$ 1,5 milhão para gastar em sua campanha pelo Senado repassado pela executiva nacional do partido.
Entre os seis postulantes as duas cadeiras em disputa no Senado, o emedebista é o que detém a maior verba; Bittar fez uma autodoação de R$ 100 mil. O ex-deputado federal é o mais rico entre todos candidatos majoritários, com patrimônio declarado de R$ 6,5 milhões.
Líder nas pesquisas de intenção de voto, o senador Jorge Viana (PT), na busca pela reeleição, recebeu (até o momento) da executiva petista em Brasília R$ 362 mil. O parlamentar tem sido um dos que mais reclamam da superestrutura de seus adversários, enquanto realiza uma ”campanha franciscana”.
Segundo colocado nas sondagens e também em busca de mais oito anos no Senado, Sérgio Petecão (PSD) parece ainda não ter recebido um tostão do fundo eleitoral da legenda. Ao menos até a manhã desta quarta (5), não havia dados sobre sua prestação de contas no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Correndo por fora na disputa e encostado em Márcio Bittar para tirar Petecão da segunda cadeira, Ney Amorim recebeu da direção nacional do PT um repasse de R$ 100 mil; outros R$ 21,5 mil vieram de doação feita pelo próprio presidente da Assembleia Legislativa.
A campanha do ex-reitor da Ufac Minoru Kinpara (Rede) também conta com poucos recursos. O aliado de Marina Silva recebeu apenas R$ 85 mil do fundo eleitoral. O restante do dinheiro vem de pequenas doações dele próprio, da mulher e do site vakinha.com. Assim como Petecão, a campanha de Pedrazza (PSL) não tem dados divulgados.
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