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Divisão de recursos de campanha provoca desconforto entre candidatos de MDB e Progressistas no Acre

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Da redação ac24horas
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Algumas pessoas que sonhavam em entrar na disputa eleitoral deste ano contando com os gordos recursos do fundo eleitoral podem estar decepcionadas com a divisão do bolo milionário de dinheiro públicos para financiar a primeira eleição sem doações de empresas. As reclamações de candidatos e apoiadores nos dois maiores partidos de oposição no Acre dão o tom que a partilha não foi exatamente como foi acordado com as lideranças de Progressistas e MDB.


O temor de candidatos de primeira viagem que o fundo eleitoral aprovado na minirreforma política beneficiaria os mais antigos e os caciques com mandato nos grandes partidos se confirmou. No MDB acreano, os grandes beneficiados foram Flaviano Melo, que recebe R$ 1,5 milhão e Jéssica Sales, que além de R$ 1,5 milhão contará com mais R$ 500 mil por ser mulher. Os dois concorrem à reeleição. O mesmo não acontece com Roberto Feres e Coronel Eudemir.


Segundo o portal de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato a deputado federal Roberto Feres recebeu apenas R$ 15 mil. Enquanto o outro emedebista que disputa uma cadeira na Câmara dos Deputados, Coronel Eudemir aparece sem nenhuma destinação de recursos por parte do partido. Já os candidatos a deputado federal pelo Progressistas, partido de Gladson Cameli, reclama de um acordo não cumprido.

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Segundo os próprios candidatos, havia um acordo para fazer uma divisão regional, que não prejudicasse nenhum dos postulantes do mandato de deputado federal pelo Progressistas, o que não se confirmou quando o dinheiro caiu na conta de cada um. O candidato mais privilegiado foi o deputado estadual Nelson Sales. Ele abocanhou mais de R$ 822 mil. O tio do prefeito Ilderlei Cordeiro, Rudilei Estrela recebeu R$ 400 mil e Júnior Paris Dakar contará com R$ 100 mil.


Nos bastidores, apoiadores dos candidatos que foram excluídos ou que ficaram com as sobras dos caciques e apadrinhados de políticos com mandatos reclamaram da partilha. No MDB, impera a lei do silêncio entre os simpatizantes das candidaturas de Roberto Feres e Coronel Eudemir, que entram na luta do tostão contra os milhões que o MDB destinou a Flaviano Melo e Jessica Sales.


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