Após realizar carreata entre o aeroporto de Rio Branco e o centro, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), em comício na tarde deste sábado (1) na Gameleira, disse que o número 13 é o símbolo do atraso e da desgraça, além de ser do capeta.
“Vamos esquecer o número 13, que é o número da desgraça e do atraso. 13 é o número do capeta, esse capeta que não respeita a família brasileira”, disse ele.
“Esse número 13 quer transformar o Brasil numa Venezuela. Vamos dar um pé no traseiro do 13.”
O início do evento foi marcado pelo apoio dado por alguns indígenas acreanos ao candidato, visto como adversário das principais reivindicações do movimento. Bolsonaro tentou se desvencilhar desta imagem, fazendo um discurso favorável aos povos tradicionais, defendendo pontos considerados sensíveis.
Bolsonaro declarou que os índios tenham o direito a vender parte de suas terras tradicionais, bem como a prática da mineração dentro delas. Os dois pontos são proibidos pela Constituição.
Bolsonaro afirmou que as populações indígenas não podem mais viver tuteladas dentro de seus territórios. “Índio não quer ser latifundiário. Ele quer a sua terra e nela quer ter o direito de produzir, inclusive garimpar se assim entender. Mais ainda, se quiser vender uma parte dela, pode vender”, afirmou Bolsonaro.
“Os índios não querem e não serão mais feitos massa de manobra”, reforçou.
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