Na próxima sexta-feira, 31, começam os programas eleitorais gratuitos de rádio e TV das coligações que disputam as eleições de 2018. Preparem-se para um início de “paz e amor” entre todos. Mas na medida que as pesquisas públicas e internas começarem a se suceder preparem-se também para o show de “baixarias” e “mentiras” que irão ao ar. Quem estiver atrás vai tentar destruir a reputação de quem lidera as pesquisas. Sempre foi assim e continuará sendo, infelizmente. O pior é que esse tipo de ataque nunca funcionou como mostram os resultados de eleições anteriores. E um detalhe, obviamente que esses “ataques” não virão nas propagandas dos majoritários, mas dos proporcionais. Nisso tem um erro ainda maior. Primeiro porque para um Estado pequeno como o Acre que depende quase que exclusivamente de verbas públicas é importante para os eleitores conhecerem os candidatos a deputado federal e deputado estadual. São esses representantes que definem o bom andamento das coisas para os acreanos. Segundo que ao invés de se propagarem boas propostas o foco acaba sendo sempre falar mal da vida do outro. Além das propostas descabidas que todos que conhecem a realidade social e financeira do Acre sabem que jamais serão cumpridas. Resumindo um show de mentiras.
O passado te condena
Quando Perpétua Almeida (PC do B) disputou o Senado, em 2014, com Gladson Cameli (Progressistas) tivemos uma das campanhas mais “agressivas” da nossa história. No final, Gladson venceu com tranquilidade. Eliane Sinhasique (MDB), na reta final da campanha municipal de 2016, também abriu a “caixa de ferramenta” contra Marcus Alexandre (PT) que se elegeu prefeito de Rio Branco no primeiro turno.
Efeito contrário
Esses dois exemplos mostram que os “ataques” durante a campanha têm efeito exatamente contrário. Tornam os agredidos “vítimas” e o eleitor adora “vítimas” porque ele mesmo é uma “vítima” de uma política espúria voltada para interesses pessoais e partidários.
Tendência de segundo turno
A pesquisa da Record do Instituto Real Time Big Data mostra uma vantagem de Gladson sobre Marcus de quatro pontos. No entanto, os 10% de intenções de votos do Coronel Ulysses (PSL) são um indicativo de segundo turno. Nesse ritmo Ulysses pode ir além do que a maioria dos analistas imaginavam.
Projeção
Nessa pesquisa a projeção de segundo turno é importante. Nela Gladson aparece com 50% de intenções de votos contra 40% de Marcus. Mas ainda teremos mais de um mês de campanha com programas de rádio e TV. Vamos vendo pesquisa a pesquisa para chegarmos a uma conclusão. E obviamente a votação de 7 de outubro que revelará a verdade dos números.
Liderança consolidada
Em todas as pesquisas até aqui Jorge Viana (PT) tem mantido a liderança na disputa ao Senado. Apenas no Instituto Delta ele empata na margem de erro com Petecão (PSD). Nas outras todas têm ainda uma vantagem considerável em
relação ao segundo colocado.
Votos a conquistar
Na disputa ao Senado por todas as pesquisas publicadas até agora ainda temos um número alto de indecisos. Nessa da Record cerca de 27%, mas se somados a brancos e nulos chegaremos a quase 50%. A verdade é que muitos eleitores ainda nem sabem que poderão escolher dois candidatos ao Senado.
Ainda vivo
O ex-reitor da UFAC, Minoru Kinpara (Rede) aparece nessa pesquisa com 16% de intenções de votos. Como são dois votos e existem muitos indecisos pode ainda crescer e surpreender. Não colocaria o Minoru como derrotado.
Deselegância
Na coluna anterior escrevi que não existe nada demais em colocar o nome de um hospital em Brasiléia de Wildy Viana. Mas eu não sabia que Raimundo Chaar, nome original da unidade, tinha sido alguém com serviços prestados à Brasiléia. A família Chaar com razão está reclamando da mudança. Acho que o Seu Wild não aprovaria essa deselegância.
Razão do erro
Como mudaram o nome do Parque de Exposições de Castelo Branco para Wildy Viana achei, por ignorância, que o Chaar também era alguém de fora do Acre. Mas nesse caso não tem sentido a mudança. Existem outras obras para o Seu Wildy receber homenagens sem criar polêmicas desnecessárias.
Bola fora
O fato é que Wild Viana é pai do governador Tião Viana (PT) e do senador Jorge Viana (PT). Estamos no meio de uma campanha eleitoral “pesada”. Não sei quem foi o “gênio” que teve essa ideia de mudar o nome do hospital de Brasiléia. Pensa numa bola fora num momento inadequado.
Me dê motivos…
Os ânimos estão acirrados e os 20 anos de governos do PT estão em julgamento. Os eleitores acreanos vão escolher se querem a continuidade desse modelo ou uma mudança. Então quem está no atual Governo deveria estar “pisando em ovos”. Essa mania de resolver as coisas “por cima da pauzada” transmite uma arrogância que se reflete em insatisfação no eleitorado. A hora é de diplomacia e decisões tomadas com o coração e não o fígado.
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